No dia 10 desse mês, o Batalhão Ambiental completou 34 anos de existência no Distrito Federal. O batalhão atua 24 horas por dia com o objetivo de resgatar e salvar animais silvestres, lutando a todo o curso para proteger o equilíbrio ambiental da cidade.
O grupamento é composto por 140 policiais militares e recebem cerca de 6 mil chamados por ano, que representam uma média de 16 por dia.
Nesse sentido, no ano de 2021 foram resgatados 3.626 animais, sendo 1.175 mamíferos, 1.873 aves e 578 répteis. Nessa estatística, os maiores números de resgates foram de periquitos-do-encontro (149), corujas-buraqueiras (98) e papagaios-verdadeiros (86).
Ainda em 2021, as regiões administrativas onde foram registrados os maiores números de ocorrências foram o Plano Piloto, com 1.590; Planaltina, com 461 e Candangolândia, com 424.
Já neste ano de 2022, constam registros de 1.732 resgates, dos quais foram 237 répteis, 1.178 aves e 317 mamíferos. O maior número foi o de canários-da-terra (323), seguido por saruês (231) e pássaros-baianos (213).
No ranking de registros por região administrativa, o Plano Piloto segue sendo a cidade que mais acionou o batalhão, com 708 ocorrências. Em sequência vêm o Lago Sul e a Ceilândia, com 150 e 138 chamados respectivamente.
Diante desse cenário, o comandante do Batalhão Ambiental, tenente-coronel Fábio Pereira, aponta o adensamento urbano como a justificativa da invasão de animais silvestres em perímetros urbanos.
Assim sendo, todos os animais resgatados podem ser devolvidos ao meio ambiente, caso estejam em boas condições de saúde. Se necessário, são levados para clínicas veterinárias para receber o devido tratamento.
Nas palavras do tenente-coronel Fábio Pereira: “Retirar um animal de uma situação de risco e devolvê-lo ao seu ambiente é salvar o animal. Por isso, digo que o Batalhão Ambiental faz o manejo da fauna, por recompor a cadeia antrópica [referente às ações do homem e seus impactos ambientais]”.
Resgate
Quem encontrar qualquer bicho fora de seu habitat deve acionar o resgate pelo número 190. Durante a espera pelo socorro, não é aconselhável se aproximar do animal, pois isso pode gerar risco.