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GDF abre licitação para implantar usina fotovoltaica e estações de carga de veículos elétricos

Jardim Zoológico e Jardim Botânico receberão postos de abastecimento para carros movidos a eletricidade.

A energia solar fotovoltaica é uma fonte de energia que utiliza a radiação solar para gerar eletricidade. Uma de suas principais vantagens é o fato de se tratar de uma energia renovável e limpa, servindo assim de alternativa aos combustíveis fósseis e reduzindo as emissões de gases de efeito estufa (GEEs).

Visando promover essa forma de geração de energia, o Governo do Distrito Federal (GDF) lançou um edital de convocação de prestadores de serviços para atuar no projeto executivo e na obra de instalação de sistemas fotovoltaicos. O certame inclui o fornecimento de materiais, de mão de obra e equipamentos.

Nesse sentido, o projeto prevê que a planta central de energia será localizada no Parque Ecológico de Águas Claras, enquanto infraestruturas de menor porte serão instaladas em outras unidades de conservação, que são elas: os parques ecológicos Ezechias Heringer, Dom Bosco e do Cortado, que abriga o Hospital Veterinário de Brasília.

No mais, também está prevista outra medida para contribuir com a sustentabilidade da cidade: duas estações de carregamento de veículos elétricos serão instaladas, uma no Jardim Zoológico e outra no Jardim Botânico de Brasília.

Cabe dizer que a energia gerada pela usina, de aproximadamente 500 kWp, será inserida no sistema de distribuição e compensada de acordo com as regras da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Os créditos serão utilizados para abastecer até 41 parques e dez escolas públicas.

Finalmente, essa usina fotovoltaica faz parte da estratégia de promoção de energia limpa no Distrito Federal, prevista no Planejamento Estratégico de 2019 a 2060.

O projeto será viabilizada pelo projeto CITinova de Cidades Sustentáveis no Brasil, executado pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema) e pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), com recursos do GDF e apoio do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos e do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.

“A iniciativa trará um modelo mais eficiente para os gastos públicos com energia, com capacidade de ampliação, tornando-se uma excelente referência para outros estados ou municípios”, ressalta Nazaré Soares, coordenadora executiva do projeto CITinova no DF.

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