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Hidratação é fundamental para enfrentar a baixa umidade do ar

Nas últimas semanas, a umidade do ar no DF variou de 25% a 30%, representando um alerta amarelo para região.

O Distrito Federal vem enfrentando o período do ano marcado pela falta de chuva e a consequente baixa umidade do ar. De acordo com dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), já são mais de 60 dias sem chuva na capital.

Com isso, a umidade do ar vem despencando e variou entre 25% e 30% na última semana. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o nível ideal para o organismo humano gira entre 40% e 70%. Quando a taxa fica abaixo 30% é preciso ficar em alerta, pois essa condição pode acarretar prejuízos para a saúde.

Esse índice levou o Inmet a publicar um alerta amarelo referente a baixa umidade para capital. Esse aviso descreve um perigo em potencial, existindo risco de incêndios florestais e à saúde. Assim sendo, a baixa umidade do ar provoca problemas como desconforto, ressecamento das mucosas e risco de infecções.

Este cenário chama a atenção para o cuidado que se deve ter com a hidratação do corpo. O consumo de água e os cuidados com a pele contribuem para minimizar os efeitos do tempo seco.

“Cerca de 10% das pessoas que procuram atendimento com queixa de cansaço simplesmente bebem pouca água”, explica a referência técnica distrital (RTD) de medicina da família, Camila Monteiro Damasceno.

Desse modo, a especialista orienta que uma pessoa, em geral, deve beber diariamente cerca de 30 mililitros para cada quilo da massa do indivíduo. Ou seja, para quem pesa 60 kg, o mínimo de água a consumir é cerca de 1,8 litro.

Diante do exposto, esse cuidado deve se redobrado para o caso de crianças e idosos. Nesse sentido, a referência técnica distrital colaboradora em geriatria, Juliana Bento da Cunha, relata que os idosos tendem a sentir menos sede com o passar dos anos e, assim, são mais propensos à desidratação.

“Um sinal do consumo insuficiente de líquidos é a urina mais concentrada (de coloração mais escura), boca seca, constipação, tontura, dor de cabeça, câimbras, fraqueza, prostração, batimentos cardíacos acelerados, sonolência e, em alguns casos, confusão mental”, enumera Juliana Cunha.

Outra orientação dada é evitar a realização de atividades físicas nas horas mais quentes do dia ou quando a umidade do ar está muito baixa, sendo importante o uso de roupas frescas, além de manter os cuidados com a pele, os olhos e o nariz. Também não são aconselhados banhos quentes demorados.

“É bom usar hidratantes para pele e lábios, colírios lubrificantes e soro fisiológico para lavagem nasal várias vezes ao dia”, completa.

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