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Escolas de Gestão Compartilhada completam três anos no Distrito Federal

Adotado em 2019, o modelo cívico-militar é aplicado em 17 escolas e conta com a participação de 140 militares.

O Governo do Distrito Federal (GDF) adotou em 2019 um novo modelo educacional na rede pública de ensino: o projeto Escolas de Gestão Compartilhada (EGCs). Essa iniciativa conta com a parceria da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) e do Ministério de Educação (MEC).

O objetivo desse modelo é promover uma cultura de paz e o pleno exercício da cidadania. Além disso, o projeto visa promover o desenvolvimento cívico nos colégios, na medida que os profissionais da educação ficam responsáveis pelo trabalho pedagógico e profissionais da segurança ficam responsáveis pela disciplina.

Atualmente, o Distrito Federal conta com 15 escolas com o formato implementado e mais duas aprovadas para a execução. Assim, mais de 15 mil alunos estão sendo atendidos por esse modelo de gestão escolar.

Nesse contexto, de um total de dezessete escolas, treze adotaram a gestão compartilhada entre a Secretaria de Educação e a Secretaria de Segurança Pública, sendo seis com apoio da Polícia Militar (PMDF) e cinco com o suporte do Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF). Além disso, as outras quatro são uma parceria com o Ministério de Educação, com presença do efetivo das Forças Armadas.

Em relação ao resultado das Escolas de Gestão Compartilhada, apurou-se um aumento do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) e do número de aprovados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

De acordo com Wagner Santana, que é chefe da Assessoria Especial para as Políticas Públicas para as Escolas de Gestão Compartilhada da Secretaria de Educação, o modelo – em fase de formação – tem dado certo. “Nós tivemos um dificultador muito grande que foi a pandemia. Mas avaliando tudo tem sido muito positivo, uma vez que mais escolas têm nos procurado porque gostam do modelo. O professor consegue ter mais tempo em sala de aula, a escola se torna um ambiente mais tranquilo. A prova disso é o saldo da média dentro das escolas. A curva ascendente é um sinal claro”, afirma.

Ademais, cabe pontuar que as primeiras escolas do projeto foram escolhidas a partir de um levantamento feito pela Secretaria de Segurança Pública de áreas de vulnerabilidades sociais. Em sequência, as escolas foram escolhidas diante de uma demanda da comunidade escolar que solicita o modelo, como aconteceu em Brazlândia e no Lago Norte.

Confira abaixo a lista das escolas cívico-militares do Distrito Federal:

Secretarias de Educação e de Segurança Pública:

➝ Centro Educacional 3 de Sobradinho;
➝ Centro Educacional 308 do Recanto das Emas;
➝ Centro Educacional 1 da Estrutural;
➝ Centro Educacional 7 da Ceilândia;
➝ Centro Educacional Condomínio Estância III de Planaltina;
➝ Centro Educacional 1 do Itapoã;
➝ Centro de Ensino Fundamental 19 de Taguatinga;
➝ Centro de Ensino Fundamental 1 do Núcleo Bandeirante;
➝ Centro de Ensino Fundamental 407 de Samambaia;
➝ Centro de Ensino Fundamental 1 do Riacho Fundo II;
➝ Centro de Ensino Fundamental 1 do Paranoá;
➝ Centro Educacional 2 de Brazlândia;
➝ Centro de Ensino Fundamental 1 do Lago Norte (Celan).

Ministério da Educação e Forças Armadas:

➝ Centro Educacional 416 de Santa Maria;
➝ Centro de Ensino Fundamental 5 do Gama;
➝ Centro de Ensino Fundamental 4 de Planaltina;
➝ Centro de Ensino Fundamental 507 de Samambaia.

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