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Rede de ensino terá R$ 61,4 milhões em 2023 para reforçar merenda escolar

DF teve 50,4% de reajuste no valor pago pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).

O Governo do Distrito Federal (GDF) anunciou que o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) terá um reajuste de 50,4%, o que permitirá um incremento no orçamento para a merenda escolar dos estudantes da rede pública de ensino. Com o aumento do repasse, a rede pública de ensino receberá R$ 61,4 milhões em 2023 para melhorar a oferta da merenda dos alunos.

De acordo com a Secretaria de Educação, a alimentação é considerada uma etapa importante dentro da aprendizagem e terá uma variedade maior do cardápio e um enriquecimento em valores nutricionais. O GDF passa a receber o valor de imediato, o que permitirá aumentar a oferta de proteínas servidas aos estudantes, adquirir novos insumos e até testar a aceitação de outros entre os alunos.

“A alimentação é sempre uma prioridade dentro da nossa pasta. Sempre buscamos ampliar a variedade e melhorar a qualidade dos alimentos para melhor nutrir os alunos da rede pública de ensino”, afirma a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá.

No Brasil, o orçamento destinado diretamente ao Pnae vai saltar de R$ 4 bilhões para cerca de R$ 5,5 bilhões em 2023. No DF, o aumento supera os 50%, enquanto em outras unidades da Federação ficou na ordem de 36%.

“Quando se aumenta o valor per capita para aquisição de alimentação escolar, estamos protegendo a criança, melhorando a questão pedagógica e combatendo a insegurança alimentar. Muitas crianças fazem cinco refeições na escola e vão comer de novo no dia seguinte, quando chegam para a aula. Então, nós vamos reforçar esse trabalho de ter refeições com alto teor de proteína, de ferro e outros ingredientes”, detalha o subsecretário de Apoio às Políticas Educacionais, Nivaldo Félix.

O Pnae é conhecido mundialmente e, no Brasil, o DF é referência no assunto. “Criança mal alimentada e com fome não aprende, não tem prática esportiva, não tem ânimo. Vamos introduzir ainda mais produtos ricos em ferro, mais proteínas. Tudo isso é pensado para o estudante”, acrescenta Félix.

Segundo a Secretaria de Educação, os recursos estão liberados e serão importantes para assegurar refeições mais balanceadas aos alunos, inclusive aqueles que estudam em turno integral. “Esse aumento é importante para dar uma nova dimensão da alimentação escolar. Se hoje somos referência nacional, com esse aumento nós vamos conseguir fazer muito mais”, avalia o gestor.

Além do reforço no orçamento, a pasta trabalha em outras frentes para que a melhor comida possível chegue até o prato dos estudantes. As ações vão desde a capacitação das merendeiras até a compra de alimentos orgânicos da agricultura familiar, projeto previsto para o segundo semestre letivo.

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