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Usina fotovoltaica em Águas Claras vai fornecer energia a 46 prédios públicos

Projeto pioneiro promete economia anual de R$ 1 milhão e fortalece a energia renovável no Brasil.

Um projeto inovador e único está prestes a se concretizar no Distrito Federal. Em atenção ao compromisso do Governo do Distrito Federal (GDF) com o meio ambiente e a sustentabilidade, encontra-se em fase final a construção da usina fotovoltaica que promete fornecer energia elétrica a 46 prédios públicos do DF. Foram investidos R$ 4,1 milhões em 1.310 placas fotovoltaicas instaladas no Parque de Águas Claras.

Essa será a primeira usina fotovoltaica de solo instalada no Brasil para alimentar o setor público. A energia oriunda da luz solar vai atender 46 prédios públicos do GDF: as sedes da Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema) e do Instituto Brasília Ambiental, os prédios administrativos do Zoológico de Brasília e do Jardim Botânico de Brasília, dez unidades escolares da Secretaria de Educação (SEE) e 32 unidades de conservação. A instalação da usina dentro do parque não causou danos ao meio ambiente, pois não foi necessário remover nenhuma árvore nem impermeabilizar o solo com cimentação.

O total de energia gerado pela usina será de 962,77 megawatt-hora (MWh). Isso equivale a uma economia de aproximadamente R$ 1 milhão para os cofres públicos.

De acordo com Suzzie Valladares, chefe da Assessoria Estratégica da Sema, “Nós já temos outras placas de energia fotovoltaica, mas nenhuma dessa potência. Nesta usina, a potência vai ser de 720 watt-pico (kWp). Nas placas no Parque Ecológico de Guará Ezechias Heringer, o pico é de 24 kwp; na Ermida Dom Bosco, 17 kwp, e no Serviço Veterinário Público, de 57 kwp”.

O valor investido na construção da usina é fruto de uma parceria internacional do GDF com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), da Organização das Nações Unidas (ONU).

Segundo Gutemberg Gomes, secretário de Meio Ambiente e Proteção Animal, “Por meio de acordos com organismos internacionais, para a execução do Projeto CITInova, conseguimos recursos suficientes para construção da primeira usina pública de geração de energia solar fotovoltaica de grande porte. Os créditos gerados serão distribuídos para 32 unidades de conservação, dez escolas da rede pública e sedes dos órgãos do sistema meio ambiente”.

Os valores que antes eram destinados às contas de energia, agora, terão um destino diferente. Hugo Carvalho Sobrinho, assessor especial da Sema, defende que “Quando a gente beneficia essas dez unidades escolares, por exemplo, é uma economia que será convertida em outras atividades educativas isso sem contar a educação ambiental que pode ser feita dentro dessas escolas beneficiadas”.

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