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Secretarias de Saúde e Educação unem esforços para vacinação em escolas do Distrito Federal

Parceria entre as pastas busca imunizar alunos contra COVID-19, influenza e outras doenças, fortalecendo a saúde e a presença nas salas de aula.

Um total de 698 escolas públicas do Distrito Federal está programado para receber ações de vacinação a partir deste mês. As secretarias de Saúde (SES) e de Educação (SEE) uniram forças para sensibilizar, atender e administrar doses de vacinas contra a COVID-19, influenza e outras doenças, de acordo com a faixa etária. Os detalhes foram acertados em um encontro realizado nesta terça-feira (13) entre as gestoras das duas pastas, a médica Lucilene Florêncio e a professora Hélvia Paranaguá.

“A saúde é muito importante. Uma criança vacinada não adquire a doença e não transmite”, destaca Hélvia Paranaguá, secretária de Educação. Segundo a gestora, uma maior cobertura vacinal contribui inclusive para aumentar o número de crianças e adolescentes presentes nas salas de aula. “Reduz a falta escolar, internações e o tempo em que a criança fica hospitalizada”, ressalta.

De acordo com a Secretária de Saúde, a vacinação nas escolas será realizada durante os dias úteis, aproveitando a presença das crianças e dos servidores, além de facilitar a participação dos pais e responsáveis nos horários de início e término das aulas. “O que precisamos resgatar é que a vacinação não é algo excepcional, mas sim uma rotina”, afirma Lucilene Florêncio. As escolas serão selecionadas com base nas taxas de cobertura vacinal de cada região, priorizando aquelas onde é necessário fortalecer a cobertura.

Em 2023, a SES expandiu as chamadas ações extramuros, realizadas em locais como shoppings, feiras, mercados, estações de metrô e ônibus, órgãos públicos, praças e parques, além do uso do Carro da Vacina com equipes móveis. Neste ano, as equipes da pasta já aplicaram mais de 1,3 milhão de doses, abrangendo tanto as vacinas previstas no calendário regular quanto as campanhas contra a COVID-19 e influenza.

Ampliação da cobertura vacinal

Crianças e adolescentes são considerados grupos que requerem uma maior ampliação da cobertura vacinal. No caso da COVID-19, mais da metade da população acima de 30 anos do Distrito Federal recebeu a dose de reforço, alcançando 59% dos maiores de 40 anos e 71% dos maiores de 60. No entanto, entre os adolescentes de 12 a 17 anos, apenas 32,8% receberam a dose de reforço. Já para as crianças de 5 a 11 anos, pouco mais de 8% tomaram a dose de reforço e cerca de 43% não receberam a segunda dose, sendo que quase 30% ainda não receberam nem a primeira dose.

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