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Comissão Geral discute desafios orçamentários das Administrações Regionais e propõe novos modelos de gestão

Deputado Ricardo Vale busca soluções para melhorar capacidade de atendimento e fortalecer autonomia das cidades no Distrito Federal.

Nesta quarta-feira (14), foram realizados debates sobre as dificuldades orçamentárias enfrentadas pelas Administrações Regionais do Distrito Federal e as limitações no atendimento das demandas da comunidade em uma Comissão Geral proposta pelo Deputado Distrital Ricardo Vale (PT).

O encontro ocorreu no plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). O objetivo foi discutir novos modelos de gestão para os órgãos regionais, em resposta às constantes reclamações tanto da população quanto dos gestores municipais, que lidam com a realidade de administrações esvaziadas de recursos e com capacidade limitada de atuação.

“Está na hora de enfrentarmos essa questão, qual é o modelo que precisamos?”, questionou Ricardo Vale antes da reunião. Nesse sentido, o parlamentar acredita que as problemáticas podem ser amenizadas por meio de uma reestruturação, e, por essa razão, o parlamentar protocolou, na semana passada, o Projeto de Lei 427. A proposta busca fortalecer as Regiões Administrativas (RAs), melhorar sua estrutura, capacidade de investimento e garantir um aumento no número de servidores efetivos nas administrações, visando aprimorar o atendimento às necessidades das cidades.

Além disso, o deputado destaca que, atualmente, a gestão municipal não consegue desempenhar atividades cotidianas simples, como a manutenção de ruas, a poda de árvores ou a emissão de licenças para atividades comerciais. Isso ocorre devido à centralização das atribuições e serviços pelas secretarias do Governo do Distrito Federal (GDF).

“Quem conhece de fato as necessidades locais das cidades são as administrações. Portanto, é razoável que elas tenham autonomia de atuação e não dependam do governo de turno. Acredito que a população será melhor atendida com gestões mais ativas, independentes e um maior número de servidores efetivos”, avalia Ricardo Vale.

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