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Frente Parlamentar em Defesa das Escolas Cívico-Militares é lançada no Distrito Federal

Modelo é apoiado por comunidade escolar e autoridades do governo.

A Frente Parlamentar em Defesa das Escolas Cívico-Militares foi lançada na tarde desta segunda-feira (11) na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF).

O presidente do colegiado, deputado Thiago Manzoni (PL), afirmou que as escolas cívico-militares “são defensoras de nossos valores e tradições mais virtuosos”, ao citar o civismo, o patriotismo, a disciplina e o respeito.

Segundo Manzoni, as escolas cívico-militares têm a aprovação de mais de 88% dos alunos e dos pais de alunos. “Os resultados são visíveis e experimentados”, reforçou.

Durante o evento, foi apresentado um vídeo com depoimentos de pais, familiares, professores e estudantes matriculados em colégios cívico-militares em apoio ao modelo.

Após a execução dos hinos nacional e da independência, Manzoni repudiou a ausência das escolas cívico-militares no desfile de 7 de setembro em Brasília na semana passada. De acordo com o deputado, elas foram impedidas de participar pelo governo federal.

“Ao entoarmos o hino da independência homenageamos a nossa pátria e repudiamos a ausência das escolas cívico-militares em uma data tão importante”, afirmou, ao se solidarizar com os alunos dessas escolas “que investiram seu tempo e disciplina ensaiando para o desfile e não puderam comparecer”.

Por sua vez, o vice-presidente da Frente, deputado Roosevelt Vilela (PL), destacou “os princípios da disciplina e do respeito que norteiam a sociedade para o bem”. Ele narrou que seus três filhos, estudantes da escola estadual militar do Corpo de Bombeiros Dom Pedro II, colhem as conquistas da boa formação.

Para Vilela, o ambiente escolar deve proporcionar segurança para que os professores possam desempenhar seu papel. Por apoiar o modelo de gestão compartilhada, ele destinou recursos provenientes de emenda parlamentar às escolas do DF que o adotam.

Enfatizou a importância da gestão compartilhada e colaborativa a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá. Ela disse que, em Goiás, onde esse modelo existe há muitos anos, essas escolas são campeãs do Ideb, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, criado em 2007, para medir a qualidade do aprendizado nacional.

“Vamos chegar lá”, acredita a secretária, ao anunciar que o DF não apenas deve manter as quatro escolas cívico-militares existentes, mas também dobrar esse quantitativo, a pedido da própria comunidade escolar.

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