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Ampliação de Cirurgias Eletivas no DF: Parcerias e Investimentos

Rede Complementar de Saúde para Reduzir Listas de Espera.

Através da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES), o Governo do Distrito Federal (GDF) celebrou um acordo com o Hospital São Mateus para a realização de 468 cirurgias na especialidade de urologia, conforme divulgado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O contrato estipula um período de 12 meses para a realização desses procedimentos, com um investimento que ultrapassa a marca dos R$ 3 milhões.

Serão realizadas 63 cirurgias de vasectomia, 255 cirurgias de ressecção endoscópica da próstata e 150 cirurgias de ureterolitotripsia transureteroscópica com extração endoscópica de corpo estranho. O contrato também abrange consultas prévias e de acompanhamento pós-cirúrgico, bem como atendimento pré-anestésico, com a possibilidade de internação pós-operatória de 48 horas, conforme necessário.

Os pacientes serão encaminhados para esses serviços por meio das unidades básicas de saúde (UBSs), seguindo as listas de espera organizadas pelo Complexo Regulador do Distrito Federal.

A secretária de saúde, Lucilene Florêncio, destaca que a contratação da rede complementar faz parte da estratégia do GDF para reduzir a lista de espera por procedimentos eletivos. “Pacientes com necessidades de baixa e média complexidade serão submetidos a cirurgias por meio desses contratos”, ela detalha. “Já os casos de alta complexidade, como procedimentos oncológicos, serão atendidos nos próprios hospitais da rede”.

Investimentos

A iniciativa de contratar hospitais da rede complementar para acelerar procedimentos eletivos começou em setembro de 2022, quando a SES celebrou os primeiros contratos que possibilitaram a realização de 2.384 cirurgias, incluindo intervenções em hérnias, remoção de úteros e vesículas. Em maio, essas áreas foram expandidas com a adição de mais 849 cirurgias contratadas. Para apoiar essa iniciativa de contratação da rede complementar, a SES dispõe de um orçamento de R$ 25,3 milhões, proveniente de recursos do GDF, bem como do Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas e de emendas parlamentares de deputados distritais, federais e senadores. A expectativa é realizar até 25 mil cirurgias eletivas por meio de editais de credenciamento, reduzindo as listas de espera em mais de 90%.

A coordenadora de Atenção Especializada à Saúde da SES, Bianca Lima, enfatiza a integração positiva com a rede complementar. “O diálogo tem sido eficaz”, ela afirma. “Existem canais de comunicação estabelecidos, além de visitas e reuniões regulares para a troca de informações relacionadas às cirurgias e ao atendimento dos pacientes”.

Atualmente, estão em vigor contratos para mais de 4 mil cirurgias, abrangendo procedimentos de varizes, coloproctologia, oftalmologia, otorrinolaringologia e, agora, urologia.

Cada contratação é precedida por uma autorização do Conselho de Saúde do Distrito Federal, e as instituições da rede complementar devem cumprir requisitos de qualificação econômico-financeira, habilitação fiscal, social, trabalhista e jurídica, além de passar por uma análise técnica pela SES.

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