A força-tarefa montada pelo Governo do Distrito Federal para coibir aglomerações de carnaval realizou 444 vistorias em estabelecimentos comerciais entre a noite de sexta passada (12) e a madrugada desta quarta-feira (17).
Destes, 37 (8,3%) foram interditados por infrações diversas, além de sete grandes festas, cujos responsáveis foram multados em R$ 20 mil cada.
Outras 38 multas e quatro notificações foram aplicadas por descumprimento de normas sanitárias.
Entre a noite de terça-feira (16) e a madrugada desta quarta-feira (17), foram realizadas 106 vistorias pelas equipes da força-tarefa, que interditou quatro estabelecimentos comerciais e aplicou três multas.
O decreto 41.789/21, que proíbe festas, eventos ou blocos de Carnaval no DF, está válido no período de 12 a 21 de fevereiro.
O secretário do DF Legal (Secretaria de Estado de Proteção da Ordem Urbanística), Cristiano Mangueira, destaca a força do trabalho em conjunto realizado entre os órgãos envolvidos.
“Seguimos a diretriz do governador de que o governo é um só. O bom resultado foi possível pelo esforço integrado com os órgãos de fiscalização e forças de segurança, usando as instituições como parceiras. Nessa integração entre governo, instituições e sociedade, todos ganham”, afirma.
Ele também ressalta que a compreensão sobre a importância da fiscalização por parte do comércio e das pessoas também ajudou no sucesso da operação.
“Em que pese o número elevado de estabelecimentos fiscalizados, o percentual de descumprimento às regras foi razoável. A recepção do setor produtivo tem sido compreensiva, os empresários têm entendido o porquê das fiscalizações”, finaliza.
Um dos órgãos envolvidos nas fiscalizações, a Polícia Militar do DF atuou com dois mil agentes durante as fiscalizações. O comandante do Centro de Comunicação Social da corporação, Coronel Souza Oliveira, ressaltou a importância da organização e da comunicação na operação: “O planejamento bem feito e o trabalho de divulgação na imprensa e nas redes sociais foram desmotivadores da transgressão”.
Nos seis dias de operação, a PMDF não efetuou nenhuma prisão por desacato ou resistência às determinações de segurança sanitária. “As pessoas, apesar de não ficarem satisfeitas, compreenderam o porquê das fiscalizações, e a abordagem foi feita para convencer os participantes a desfazer o ambiente de aglomeração”, cita Souza Oliveira.
Além do DF Legal e da PMDF, a força-tarefa do GDF contou com a presença de servidores da Diretoria de Vigilância Sanitária (Divisa), da Secretaria de Saúde; Secretaria de Transporte e Mobilidade; Corpo de Bombeiros Militar do DF, Polícia Civil do DF, Instituto de Defesa do Consumidor (Procon), Departamento de Trânsito (Detran-DF); Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do DF (Brasília Ambiental); Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; e Departamento de Estradas de Rodagens (DER/DF).
*Com informações da Agência Brasília