A primeira turma do Supremo Tribunal Federal (STF) manteve, por unanimidade, a prisão de Domingos Brazão, acusado de ser mandante – junto com seu irmão, o deputado Chiquinho Brazão – do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
Domingos Brazão é conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro. Ele está preso desde março, na penitenciária federal de Porto Velho, por decisão do STF. Chiquinho Brazão também continua preso.
O relator do processo, ministro Alexandre de Moraes disse que a prisão foi fundamentada na jurisprudência do Supremo e nas suspeitas de interferência nas investigações do assassinato. Assim, não caberia a substituição da prisão por medidas cautelares, como queria a defesa.
De acordo com a Polícia Federal, o assassinato de Marielle está relacionado às posições da vereadora em relação a questões fundiárias em áreas controladas por milícias no Rio, que contrariavam aos interesses dos irmãos Brazão.
Em delação premiada, o ex-policial Ronnie Lessa, que é réu confesso do assassinato da vereadora, afirmou que os irmãos Brazão atuaram como os mandantes do crime.
* Com informações da Agência Brasil
Fonte: Agência Brasil