- PUBLICIDADE -
InícioNotíciasDistrito FederalDefensoria Pública do DF cria novo núcleo de proteção de jovens vítimas...

Defensoria Pública do DF cria novo núcleo de proteção de jovens vítimas de violência doméstica

A Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) criará um novo Núcleo de Assistência Jurídica (NAJ) dedicado à proteção e à promoção das crianças e dos adolescentes vítimas de violência doméstica e familiar. A decisão foi tomada por unanimidade durante reunião ordinária do Conselho Superior da instituição realizada nesta sexta-feira (7).

O intuito é que o Núcleo de Proteção e Promoção da Criança e do Adolescente Vítima de Violência Doméstica e Familiar atue de forma especializada, nos casos específicos relacionados à temática e previstos na Lei Henry Borel (lei nº 14.322/22), bem como nas medidas protetivas de urgência e conexas.

Para o defensor público-geral, Celestino Chupel, é fundamental que a DPDF tenha um núcleo específico para combater a violência doméstica e familiar contra crianças e adolescentes. “É um público que se encontra em situação de vulnerabilidade por natureza. É nosso papel atuar no combate a esse tipo de crime, não só defendendo os direitos dos jovens, mas promovendo políticas públicas de proteção a eles”, defendeu.

A corregedora-geral da DPDF e relatora da proposta, Juliana Leandra de Lima Lopes, explica que, com a criação do novo NAJ, a atuação ocorrerá de forma especializada no combate à violência e proteção.

“Além de contarmos com o Núcleo da Infância e Juventude, teremos também uma unidade especializada nos casos da Lei Henry Borel. Isso é fundamental para garantir a proteção imediata e efetiva dos direitos das crianças e dos adolescentes vítimas de violência doméstica e familiar, atuando também para a interrupção do ciclo de violência, além de assegurar que recebam a proteção necessária e com prioridade”, finalizou.

Lei Henry Borel

A Lei Henry Borel foi criada após a morte do menino de 4 anos decorrente de hemorragia interna causada por violência doméstica e familiar. O texto, que tomou como referência a Lei Maria da Penha, estabeleceu medidas protetivas específicas para a proteção de crianças e adolescentes vítimas de violência em ambiente familiar e alterou a Lei de Crimes Hediondos e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), entre outros.

*Com informações da DPDF

Fonte: Agência Brasília

Redação
Redaçãohttps://dfpost.com.br
Saiba tudo o que acontece no Distrito Federal, no Brasil e no mundo.

Continue Lendo

Hospital de Taguatinga se destaca no uso racional de medicamentos e na humanização do tratamento

A utilização incorreta de medicamentos pode gerar riscos graves à saúde. Para reforçar a importância do uso consciente, o Brasil celebra nesta segunda-feira (5)...

ABBP emite nota de repúdio à CPI proposta por Reginaldo Veras sobre suposta “roubalheira dos aposentados”

A criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar denúncias de fraudes envolvendo aposentados no Distrito Federal gerou reação imediata da Associação...

Programa de Educação Precoce garante atendimento especializado para crianças com dificuldades no desenvolvimento

A notícia de que estava grávida de gêmeas siamesas unidas pela cabeça abalou profundamente a farmacêutica Camilla Vieira, então com 23 anos. Os desafios...

Compra do Banco Master pelo BRB deve passar por aval da CLDF, aponta parecer

A tentativa do Governo do Distrito Federal (GDF) de viabilizar a compra de parte do Banco Master pelo Banco de Brasília (BRB) ganhou um...

Maio Amarelo começa com operação que flagra 71 motoristas alcoolizados em Taguatinga

O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) deu início ao movimento Maio Amarelo com uma operação de grande porte em Taguatinga, realizada entre...

Comentários

Últimas notícias