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Três gerações e uma medalha

Em Paris, a trajetória da ginástica artística no Brasil foi coroada com o bronze por equipes, a categoria mais importante da modalidade.

Entre as cinco atletas que conquistaram o bronze por equipes femininas em Paris, estão três gerações da ginástica no Brasil. Jade disputou a primeira Olimpíada em 2008, com apenas 17 anos, e hoje tem 32. Já a Júlia Soares representa a geração mais nova e tem apenas 18 anos. Lorrane dos Santos, Flavia Saraiva e Rebeca Andrade são da vitoriosa geração atual.

Como representante da geração intermediária, Lorrane conviveu tanto com atletas como Daiane dos Santos e Daniele Hipólito, quanto com as mais jovens, como Júlia.

“São três gerações…. Eu cheguei no Flamengo para começar –  eu era pequenininha, eu tinha nove anos -, eu via a Jade e a Daniela Hipólito. Conheci a Dai [Daiane] antes até de começar a fazer ginástica de alto rendimento. E agora eu conquisto essa medalha olímpica junto da Jade, né? E a Dai lá, comentando… Super, sabe? A Dai e a Dani, né? Super emocionadas. A Júlia, eu cheguei em Curitiba quando eu fui treinar. Ela era pequenininha, muito pequena, gente! E, cara, é uma emoção enorme, sabe, estar dividindo o ginásio com elas e conquistar essa medalha bem juntinhas.”

Rebeca Andrade no salto em Paris
 28/7/2024   REUTERS/Amanda Perobelli
Rebeca Andrade no salto em Paris
 28/7/2024   REUTERS/Amanda Perobelli

Rebeca Andrade no salto em Paris 28/7/2024 REUTERS/Amanda Perobelli – REUTERS/Amanda Perobelli/Proibida reprodução

 

Há 20 anos, o Brasil conseguiu se classificar pela primeira vez para a final por equipes da ginástica artística, em uma Olimpíada. Em 2024, aqui em Paris, veio a histórica primeira medalha na modalidade. Para Jade, o bronze é uma conquista importante para a geração dela.

“Quando as minhas amigas, de quando eu comecei na seleção, se aposentaram, tiveram que continuar a vida de outra forma, foi muito complicado porque se sente muito sozinha. Começa uma outra geração a crescer e você tem que orientar, você tem que mostrar o caminho e elas também te ensinam tanto… Antes eu ficava muito preocupada de não sentir que a minha geração estaria junto comigo aquele dia, era uma dúvida. Mas muito pelo contrário, eu senti cada uma delas lá. Eu queria viver esse momento lá! Eu fiquei tão feliz quando a Dai pode estar no treino de pódio e falar com a gente, eu sinto elas tão presentes. Eu sinto que nós estamos realizadas e em paz. Por tudo que nós trabalhamos, né? É claro que no dia foi muita felicidade, mas, poxa, isso é história, a gente vai poder levar pra… O Brasil escreveu. E veio a felicidade do ginásio inteiro,, muitas pessoas estavam torcendo pela gente, né? Cara, o Brasil cada ano se mostrava pronto, preparado e veio. Vocês têm noção do que é isso? Eu acho que a gente ainda não tem noção, vai descobrir aos poucos, né? E veio. Mas, para a minha geração, era algo muito importante, algo que a gente sempre almejou e que a gente hoje vai poder aproveitar, vamos dizer assim”

 

 

Fonte: Agência Brasil

Redação
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