O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) prorrogou nesta terça-feira (30/06), durante cerimônia no Palácio do Planalto, o auxílio emergencial de R$ 600 por mais dois meses, mas não detalhou em quantas parcelas o pagamento será feito.
O benefício é pago a trabalhadores informais afetados pela pandemia do coronavírus.
Como a lei que criou o auxílio emergencial, em abril, deu ao governo a possibilidade de continuidade do programa com parcelas iguais às iniciais, o Executivo federal não precisará enviar nova proposta ao Congresso Nacional.
Além de Bolsonaro e ministros do governo, participaram da cerimônia desta terça os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), bem como parlamentares e outros convidados.
Após a cerimônia, o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, disse que o cronograma de pagamento, bem como o número das novas parcelas ainda será divulgado.
“Tem que ser R$ 600 no mês. Você pode ter mais de uma parcela que a soma seja R$ 600. É isso que nós estamos discutindo. Quando há o valor de R$ 600, ele está dado, mas como é que você quer abrir esse valor de R$ 600? Pode ser mais em de uma parcela no mês. [A prorrogação] São mais dois meses no total de R$ 600. Dentro do mês, nós poderemos fazer um depósito digital no começo do mês e outro no final, de maneira que a soma seja R$ 600? É isso que nós estamos discutindo. Já temos uma sugestão técnica, tem que ser validada e referendada pelo presidente da República”, explicou.
*Com informações do Metrópoles