O Governo do Distrito Federal (GDF) realizou, na manhã desta segunda-feira (27/7), a higienização e desinfecção do Centro de Ensino Médio Urso Branco, no Núcleo Bandeirante.
O procedimento foi o ponta pé inicial da ação que ocorrerá em todas as escolas da rede pública de ensino para a retomada das atividades presenciais, programadas para ocorrer a partir de agosto.
A previsão é que todas as 686 escolas do DF sejam minuciosamente higienizadas nos próximos 15 dias.
O objetivo é preparar os ambientes para a comunidade escolar retornar às aulas de forma minimamente segura, diante da pandemia de coronavírus que já matou mais de 1.300 pessoas no DF.
“Como são 15 equipes, serão 15 escolas sendo higienizadas ao mesmo tempo. Pretendemos fazer essa primeira fase pelas próximas três semanas. Esse é só um dos protocolos da Secretaria de Educação para a retomada das atividades presenciais no combate à Covid-19. Os professores também realizarão os testes para detecção da doença”, disse o secretário de educação, Leandro Cruz.
De acordo com o secretário da pasta, o objetivo é garantir a segurança tanto de alunos quanto de funcionários das escolas.
Segundo ele, será feita a aferição da temperatura de absolutamente todas as pessoas antes de entrarem nas dependências da escola.
Além de Cruz, da Educação, Valmir Lemos de Oliveira, secretário das Cidades também acompanhou o procedimento no Urso Branco.
Os agentes utilizaram hipoclorito de sódio para fazer a limpeza e eliminar fungos, bactérias e quaisquer vírus que possam ser retirados com soluções à base de cloro.
O líquido será utilizado em todas as estruturas metálicas, paredes, pisos, madeira e vidro.
A ação faz parte do programa Sanear-DF, coordenado pelas secretárias das Cidades e de Governo, além da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), com parceria da Secretaria de Educação.
“Vai ser um processo permanente. Nesse primeiro momento, o programa é de prevenção. São 15 equipes que atuarão em todas as regiões administrativas. Concluído esse primeiro ciclo, ele se renova. Pretendemos fazer até o fim do ano pra que a comunidade escolar se sinta segura nos espaços”, disse Valmir Lemos de Oliveira.
*Com informações do Metrópoles