Ativo há menos de dois meses – começou a valer em 28 de outubro, Dia do Servidor Público –, o GDF Saúde está em pleno funcionamento e dezenas de vidas já foram atendidas, em casos de urgência e emergência, pelo convênio de assistência médica para servidores públicos da capital.
E mais: a expectativa é de que 500 mil vidas sejam beneficiadas pelo plano de saúde até 2022.
Segundo o presidente do Instituto de Assistência do Servidor do Distrito Federal (Inas-DF), Ney Ferraz, em pouco mais de um mês o número de cadastrados no plano já se aproxima dos 10 mil, entre servidores públicos das secretarias de Saúde e de Educação e dependentes.
O investimento do Governo do Distrito Federal (GDF) no serviço é de mais de R$ 20 milhões por mês.
Vários hospitais também já estão credenciados no GDF Saúde: São Francisco, em Ceilândia; Daher, no Lago Sul; Home, na Asa Sul; e Santa Marta, em Taguatinga Sul. Também constam entre os conveniados as seguintes unidades de saúde: Centro Urológico de Brasília; Centro Brasileiro de Visão (CBV); Pronto Atendimento Infantil; Centro Especializado de Otorrinolaringologia de Taguatinga; Radiolinea Centro de Imagem; Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas do DF; e Laboratório Exame. Ao todo, 344 prestadoras de serviço estão na fila para aderir ao programa.
Em entrevista à Agência Brasília, Ney Ferraz adianta que a expectativa é fechar o ano com 30 mil pessoas cadastradas.
“O GDF Saúde não é um plano de mercado, mas sim para o servidor. Quanto mais pessoas aderirem, mais redes vão se credenciar”, explica o presidente do Inas-DF.
“Há uma dupla vertente que é tratar bem e valorizar os funcionários. Se isso acontece, eles vão trabalhar melhor e a população só tem a ganhar. Também é uma forma de aquecer a economia com a contratação de mais pessoas, para suprir as demandas nos hospitais particulares e desafogar o SUS [Sistema Único de Saúde]”, arremata o gestor.
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