Com todo o cenário de Pandemia há mais de um ano, as escolas públicas de todo o DF pararam suas atividades presenciais e tiveram que se adaptar ao ensino remoto. De acordo com levantamentos feitos pelas instituições de ensino do DF, mais do dobro de alunos matriculados não tiveram acesso a atividades escolares e não conseguiram se manter aprendendo em casa.
Diante desta situação o Governador Ibaneis Rocha (MDB) decidiu agir para que a voltas ás aulas acontecesse o mais rápido possível, com a devida segurança. A partir dessa decisão, foi planejado todo um esquema de vacinação dos servidores e terceirizados de toda a rede do DF.
Atualmente 20 mil doses únicas foram disponibilizadas para a categoria e mais de 15 mil profissionais do ensino se vacinaram. Os professores voltaram suas atividades nesta segunda feira (8), para programação de conteúdo e orientações e o retorno gradual dos alunos está programado para o dia 06/08.
Outra ação do governador, publicada no Diário Oficial do DF, da última sexta-feira(30), determina a contratação de 346 professores para a rede pública de ensino.
A decisão é zerar o banco de profissionais que restavam da aprovação do concurso homologado em 2017 e que ainda não haviam sido chamados.
A pasta prepara a nomeação desses profissionais que ocuparão a vacância de vagas abertas com exonerações, falecimentos e aposentadorias.
No campo da informação, o GDF começou a veicular campanha publicitária de utilidade pública para a volta às aulas presenciais da rede pública de ensino.
De acordo com o secretário de Comunicação Wellington Moraes (foto), o objetivo é esclarecer os alunos sobre os cuidados que devem ser tomados para evitar as contaminações por coronavírus e alertar pais e comunidade escolar de que os protocolos sanitários serão rigorosos e precisam ser cumpridos.
Mesmo com toda a mobilização do GDF para o retorno das aulas presenciais e a preocupação do Governador com a qualidade de ensino dos alunos, o Sindicato dos Professores tenta articular uma greve para o não retorno das atividades.
Até o momento o indicativo de greve anunciado não convenceu a maioria dos profissionais do ensino do Distrito Federal, e a classe demonstra estar disposta a retornar com suas atividades a partir do dia 5 de agosto.
Para grande parte dos docentes, o anúncio de greve trata-se de uma “ação politiqueira”, que só interessa a alguns oportunistas que se auto anuncia como pré-candidatos a cargos eletivos no próximo ano.