Sabe quando você se prepara para fazer aquela que deve ser a melhor viagem da sua vida? Conforme a data vai chegando, a expectativa cresce. Foi assim que a estudante Cynthia Araújo se sentiu quando comprou dois pacotes de viagem, um para ela e outro para o marido. O plano era curtir duas semanas de férias em Florianópolis.
Só que Cynthia descobriu que a Submarino Viagens não pertencia mais ao site Submarino, mas fazia parte do grupo CVC, que, no mês de outubro, realmente sofreu um ataque hacker. Na época, a CVC divulgou uma nota em que dizia o seguinte:
“A empresa esclarece que o embarque de clientes com viagens marcadas e as reservas confirmadas não foram impactadas.”
Mas não foi isso o que ocorreu com a Cynthia. Ela abriu um chamado em um site de reclamações e, só então, a Submarino Viagens ofereceu solução. Mas o problema da Cynthia Araújo ainda não foi resolvido.
Como o consumidor pode se defender
A diretora do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça, Lilian Brandão, orienta que, além dos sites de reclamações, as pessoas procurem também os órgãos municipais e estaduais de defesa do consumidor e o Portal do Consumidor.
O endereço do Portal do Consumidor é consumidor.gov.br. Vale lembrar que recentemente quem comprou passagens em navios de cruzeiro teve muita dor de cabeça com viagens. E, com o surto de covid-19 entre os aeronautas e aeroviários, vários voos também têm sido cancelados.
A orientação da representante do Ministério da Justiça é a mesma. Ela também recomendou que, em qualquer situação, os consumidores respeitem as limitações impostas pelos protocolos sanitários.
Com produção de Joana Lima.
Fonte: Agência Brasil