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Justiça decide que recursos de garimpo ilegal fiquem com a Funai

Uma decisão da Justiça garantiu R$ 10 milhões para combater o garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami.

A ação foi do Ministério Público Federal contra a Agência Nacional de Mineração.

A historia começou com um leilão em fevereiro deste ano. A Agência leiloou 200 toneladas de cassiterita que havia sido extraída de forma ilegal da terra indígena em Roraima.

A cassiterita é um minério rico num metal chamado estanho, muito usado na indústria de tintas e plásticos.

Ocorre que o dinheiro do leilão ficaria com a própria Agência, que é responsável pela fiscalização e pela regulação do garimpo.

Mas para o Ministério Publico, se isso acontecesse, a Agência de Mineração seria uma espécie de sócia do garimpo ilegal que ela deveria combater nas terras indígenas.

Por isso, a Justiça decidiu que os R$ 10 milhões arrecadados no leilão precisam estar com a Funai, Fundação Nacional dos Povos Indígenas, e a União. Isso dentro de 15 dias.

O valor deve ser usado para fortalecer ações que garantam a segurança do território Yanomami e combatam o garimpo ilegal.

Lembrando que a Constituição Federal proíbe o garimpo em terras indígenas, salvo em casos especiais, mas a população indígena deve ser beneficiada.

Fonte: Agência Brasil

Redação
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