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Justiça ouve testemunhas da morte de jovem grávida no Rio de Janeiro

A Justiça do Rio ouviu nesta segunda-feira quatro testemunhas no processo que apura a morte da designer de interiores, Kathlen Romeu.  

Grávida de quatro meses, a jovem foi morta há quase dois anos, em junho de 2021, com um tiro de fuzil no tórax, no Complexo do Lins de Vasconcelos, zona norte do Rio. Dois cabos da Polícia Militar são acusados como os autores dos disparos que mataram Kathlen.  

Os militares realizavam patrulhamento de rotina próximo ao local onde Kethlen passava com a avó. Os dois alegam que trocaram tiros com traficantes locais e a jovem acabou atingida.  

Entre as testemunhas, indicadas pelo Ministério Público, a avó de Kethlen, Sayonara Oliveira, se emocionou no depoimento, ao relatar o trajeto feito pelas duas, que seguiam para a casa de uma tia de Kethlen.  

Segundo Sayonara durante a caminhada as ruas estavam calmas, sem barulho de troca de tiros, até o momento em que ouviu uma rajada e viu a neta caída no chão. Ainda de acordo com o depoimento da avó de Kethlen, ao gritar pedindo por socorro, o PM que se aproximou ignorou a neta caída no chão e começou a interroga-la.   

Já a mãe de Kethlen, Jackelline de Oliveira Lopes, relatou que nunca se recuperou da morte da filha e que vive com o apoio de remédios e terapia. Também foram ouvidas como testemunhas nesta segunda-feira uma moradora do Complexo e a presidente da Associação de Moradores.  

A juíza Elizabeth Machado Louro marcou para o dia 7 de agosto a continuidade da audiência, quando serão ouvidas novas testemunhas.  

Fonte: Agência Brasil

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