Na era digital o jornalismo se modernizou e o antigo jornal impresso deu espaço para blogs e portais de notícias.
Para uma empresa, o passado pode contar décadas.
Para o jornalismo, bastam algumas horas para que algo fique velho.
O Correio Braziliense, que já foi o carro-chefe do maior conglomerado de mídia no Brasil, fundado por Assis Chateaubriand, em 1960, juntamente com a inauguração da capital federal, passa por visíveis problemas.
O jornal tem cada vez menos leitores e anunciantes, perdendo também a credibilidade do público.
O Correio confundiu Neil Armstrong, o primeiro homem a pisar na lua em 1969, com o músico e rei do jazz Louis Armstrong.
A publicação abaixo virou meme nas redes sociais.
O músico Louis Armstrong, que esta semana foi homenageado pelo jornal Correio Braziliense, tem uma célebre frase que dizia:
“Os músicos não se aposentam, param quando não há mais música em seu interior.”
O jornal pioneiro de Brasília vem contradizendo a canção de Armstrong pois assim como a música, o jornalismo precisa se reciclar e acompanhar os tempos.
Outro ocorrido foi notado na edição do dia 2 de janeiro, onde os minguados assinantes do Correio foram surpreendidos com uma matéria que já havia sido publicada cinco dias antes com o mesmo texto, o mesmo título, na mesma página:
“Jogo Aberto para 2022.”
A única alteração na matéria foi na diagramação para incluir a foto de Rodrigo Rollemberg (PSB) o que levou muita gente acreditar que o ex-governador do DF tenha reclamado da edição anterior e voltou ser ele o próprio editor como no passado.
É fato que o jornal não conseguiu se adaptar aos novos tempos e por fim se rendeu a jogos e pressões políticas ilegítimas e ocultas, o que deixa seus leitores em dúvida sobre a seriedade do jornal.