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Ceilândia, Santa Maria e Samambaia recebem mutirão de combate à dengue

No total, 5.341 imóveis foram vistoriados, 4.056 reservatórios de água foram inspecionados e 2.335 depósitos tratados

As ações contra a dengue continuam ocorrendo em todo o Distrito Federal.

Durante esta semana o Sanear Dengue passou em Ceilândia e Santa Maria e Samambaia receberam as equipes de combate mosquito Aedes Aegypti.

No total, 5.341 imóveis foram vistoriados, 4.056 reservatórios de água foram inspecionados e 2.335 depósitos tratados.

Em Samambaia, a equipe ainda conseguiu intervir na casa de um acumulador.

No último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde, essas cidades são as que concentram maior número de casos de todo o DF, juntamente com o Gama e Taguatinga.

O Distrito Federal, em 2020, apresentou um número de casos elevados.

Com as chuvas que demoraram a cessar na cidade e com reservatórios de água propícios à criação do mosquito acima do esperado, os casos aumentaram em relação a 2019.

Com isso, o Sanear Dengue vem atuando de forma estratégica nos lugares que mais concentram casos.

As ações contam com a parceria dos órgãos do Governo do Distrito Federal como o Serviço de Limpeza Urbana e Corpo de Bombeiros Militar do DF.

Edgar Rodrigues, diretor da Vigilância Ambiental, destaca o esforço conjunto para combater o mosquito e futuros casos.

“Nas ações, vamos aos lugares específicos das cidades que estão com maior número de focos da doença. Quando chegamos na localidade aplicamos todas as estratégias de manejo ambiental para combater o mosquito de forma pontual. Além de visitar os imóveis, fazemos o ‘fumacê’ com o carro e agentes, bem como colocamos armadilhas para atrofiar o mosquito”, ressaltou.

Mesmo com todas essas ações das equipes, a parceria da população é essencial.

Manter o local livre de lixos e inservíveis, bem como eliminar os reservatórios de água que os mosquitos gostam de utilizar para se desenvolverem, são medidas essenciais de combate ao possíveis focos.

São locais como calhas, comedouro de cães e gatos, pratos de plantas, toneis que abrigam água entre outros, que contribuem para a proliferação do mosquito.

Todos esses reservatórios são determinados pela Vigilância como tipo A2, em que está ao alcance da pessoa tratar.

 

* Com informações Secretaria de Saúde e Agência Brasília

Redação
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