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Idosos terão atendimento especializado na rede pública de saúde

A idade avança e os cuidados com a saúde dos idosos precisam, cada vez mais, de atenção.

Problemas crônicos como diabetes, colesterol alto, problemas nos ossos e na coluna, sequelas de quedas, de acidente vascular cerebral e doenças degenerativas necessitam de cuidado especial.

A Secretaria de Saúde oferece diversos atendimentos voltados à saúde dos idosos, em todos os níveis de atenção.

Na Atenção Primária, por exemplo, existe a assistência para pacientes crônicos, que são acompanhados pelas equipes de Estratégia Saúde da Família (ESF), além dos grupos de Práticas Integrativas e Circuito Multifuncional.

Durante a pandemia, foram suspensas as atividades em grupo. O acompanhamento individual de idosos foi feito por remanejamento.

A responsável da área técnica da Saúde do Idoso na Atenção Primária, Ângela Maria Sacramento, destaca que “também ocorriam atendimentos através de grupos de WhatsApp e telemonitoramento, para que não ficassem desassistidos”.

O intuito de manter os atendimentos, mesmo que por telefone, é uma forma de acompanhar a saúde mental desses idosos e evitar que eles tenham algum distúrbio psicológico, como depressão ou ansiedade, principalmente no período de pandemia, onde muitos ficaram sozinhos e isolados.

Na Atenção Secundária, Sacramento lembra que existe atendimentos nos ambulatórios de reabilitação, de saúde funcional e no Centro Especializado de Reabilitação, locais compostos por terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e fisioterapeutas.

“São locais que não pararam durante a pandemia, mas reduziram os atendimentos para evitar aglomerações. Eles são próprios para pacientes que precisam fazer reabilitação, com problemas de coluna, ósseos. Como os idosos ficaram muito tempo dentro de casa, isso prejudica na locomoção, aumenta o déficit de atenção e pode ocasionar em quedas”, esclarece a técnica da Saúde do Idoso.

Para a retomada das atividades em grupo a nível da Atenção Primária em Saúde, uma nota técnica já foi elaborada, com medidas de biossegurança a serem adotadas pelos profissionais da área.

Na Atenção Secundária, há também os ambulatórios de Geriatria. Especialidade da medicina que foca o estudo, a prevenção e o tratamento de doenças e da incapacidade em idades avançadas.

“Temos dez ambulatórios de geriatria espalhados em todas as regiões de saúde do Distrito Federal. Como a população idosa é um público de risco, o acompanhamento das doenças crônicas preexistentes é fundamental”, explica a Referência Técnica Distrital (RTD) de Geriatria, Larissa de Freitas Oliveira.

Segundo a RTD, o encaminhamento para o ambulatório de geriatria é via regulação e, em alguns casos, encaminhados pela Atenção Primária.

Nesse local, são tratadas todas as comorbidades do idoso.

Os dez ambulatórios de Geriatria funcionam em Taguatinga, Asa Norte, Planaltina, Sobradinho, Paranoá, São Sebastião, Ceilândia, Núcleo Bandeirante, Guará e Gama.

Para ser encaminhado ao ambulatório de geriatria, o paciente deve ter mais de 60 anos e apresentar fragilidades como: redução na força de preensão palmar; exaustão referida; lentificação na velocidade da marcha; incapacidade cognitiva; instabilidade postural e quedas e; paciente portador de cinco ou mais patologias e/ou em uso de cinco ou mais classes farmacológicas ao dia.

Mesmo durante a pandemia, os atendimentos do ambulatório de geriatria não foram suspensos.

* Com informações da Secretaria de Saúde e Agência Brasília

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