De acordo com dados da Pesquisa Mensal do Comércio, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as vendas do comércio no Distrito Federal cresceram 4,7% no mês de fevereiro. O desempenho do DF foi o quinto melhor do país.
No que diz respeito aos índices dos meses passados, a capital vinha enfrentando sucessivos resultados negativos. A queda nas compras até dezembro de 2021 vinha se mantendo mês a mês em 5% negativos. Em janeiro houve uma leve recuperação de 1,4%, quando o índice passou a 3,6% negativos.
Em vista disso, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF) considera esse aumento como o início da superação da crise financeira gerada pela pandemia da Covid-19.
Já o secretário de Economia, Itamar Feitosa, aponta que o resultado positivo se deve ao apoio do Governo do Distrito Federal (GDF) aos setores mais afetados pela pandemia.
“São resultados positivos obtidos também graças às medidas propostas nos programas Pró-Economia I e II, lançados pelo GDF para auxiliar categorias mais afetadas pela pandemia e reaquecer a economia da capital”, ponderou o secretário de Economia.
Nesse sentido, o secretário de Trabalho, Thales Mendes, afirma que a qualificação profissional tem sido fundamental para o reaquecimento da economia do DF.
“Este é um dos principais desafios para esse período. Após os resultados dos programas de geração de emprego e renda que foram implantados e fizeram reaquecer a economia local, os empregadores iniciaram um novo período, o de contratação. Mas querem contratar aqueles que têm um mínimo de qualificação profissional”, detalha Thales Mendes.
Além disso, o secretário de Trabalho ainda ressaltou que o próximo grande desafio é preparar as pessoas para enfrentar o mercado de trabalho de forma mais capacitada. “Hoje temos o RenovaDF, que, além de gerar emprego e renda e recuperar equipamentos públicos, tem como principal função a capacitação profissional”, explicou.
De resto, de acordo com dados apresentados pela Secretaria de Economia, houve aumento na arrecadação de ICMS, ISS, Imposto de Renda e IPVA, na comparação entre fevereiro de 2021 e 2022.