A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) promove, a partir desta quarta-feira (6), a Campanha de Vacinação Antirrábica. O objetivo dessa ação é alertar e prevenir a população em relação ao vírus da raiva.
No presente momento, a população de cães e gatos no DF está estimada em 345.033 animais, dos quais são 308.419 cães e 36.613 gatos. A expectativa da pasta é vacinar pelo menos 80% desse grupo.
Diante disso, era esperada que essa campanha fosse realizada em agosto. No entanto, após a confirmação de um caso de raiva humana – o primeiro registrado nos últimos 44 anos – a mesma foi antecipada para reforçar os cuidados da doença.
Assim sendo, o animal doméstico deve ser vacinado a partir dos três meses de vida e é necessário que a imunização seja reforçada anualmente. Os locais que disponibilizarão a vacinação antirrábica podem ser acessados aqui. No mais, a pasta deve abrir outros pontos em clínicas veterinárias parceiras.
Nas palavras de Fabiano Martins, diretor de Vigilância Epidemiológica: “A raiva é uma doença prevenível. Existe vacina e temos estoque para vacinar”.
Transmissão
O vírus da raiva fica presente na saliva de animais infectados e é transmitido principalmente por meio de mordidas, arranhões ou de lambidas de mucosas em pele lesionada.
Além da vacina, evitar mexer ou tocar em animais desconhecidos, e sem dono, pode ser importante para prevenção da doença.
De acordo com o diretor-substituto da Vigilância Ambiental, o médico veterinário Laurício Monteiro da Cruz, é imprescindível a higienização da área que pode ter sido contaminada: “Lavar a mão com água e sabão é uma medida extraordinária com a qual já se diminui muito a possibilidade de propagação do vírus”, explica.
O especialista reforça que, em caso de suspeita de raiva, é fundamental a comunicação para acompanhamento e análise. O contato com a Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde pode ser pelo telefone (61) 2017-1342 ou pelo Disque Saúde – 160 ou pelo e-mail: zoonosesdf@gmail.com.
Além disso, em caso de uma possível infecção, a pessoa deve imediatamente se deslocar para uma Unidade de Saúde para receber o atendimento inicial.
“Quem avalia é o profissional de saúde, que está amparado por um protocolo que vai verificar se o animal tem histórico de vacinação, se é agressivo, entre outros fatores”, indica Fabiano Martins.