Na manhã desta quarta-feira (27), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou a operação Cavalo de Aço, visando desarticular uma organização criminosa suspeita em furtar motocicletas no Distrito Federal.
Nesse sentido, a corporação afirma que o grupo movimentou mais de R$ 500 mil em um ano e teria praticado mais de 30 furtos, todos registrados em boletins de ocorrência. Desse modo, os agentes cumprem 22 mandados de prisão preventiva e 32 de busca e apreensão.
Essas diligências serão realizadas em endereços de Ceilândia, Riacho Fundo, Santa Maria e São Sebastião, além das cidades goianas de Águas Lindas, Luziânia e Valparaíso. Outras ações serão realizadas em Correntina, na Bahia, e outras cidades adjacentes da Bahia e Piauí.
Durante as investigações, ficou constatado que o grupo atuava majoritariamente na região central de Brasília e visava motos fabricadas entre os anos 2020 e 2022.
No mais, a PCDF alega que a organização é composta por 24 membros, todos com funções bem definidas, como furtadores, adulteradores de sinais identificadores, pesquisadores, “plaqueiros”, transportadores, receptadores finais e operadores financeiros.
Após os crimes, as motos ficavam escondidas em diversos locais e passavam por adulterações em sinais identificadores, como placas e chassis. Posteriormente, eram transportadas para outros estados, como Bahia e Piauí.
Por fim, ao término da investigação policial, os suspeitos poderão responder por crimes de organização criminosa, furto qualificado, adulteração de sinais identificadores, receptação e lavagem de dinheiro. As penas-bases desses crimes somadas podem superar os 20 anos de reclusão em regime fechado.