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Trabalho da Zoonoses evita a disseminação de doenças de origem animal


Brasília, 8 de setembro de 2022 – 
Muita gente não conhece bem o trabalho da Gerência de Zoonoses. Pessoas costumam acionar o órgão da Secretaria de Saúde para que resgatem aquele animal que vaga pelas ruas, não tem dono ou, quiçá, trouxe algum tipo de incômodo à comunidade. Mas esta não é a função da Zoonoses. O órgão é responsável pelo controle das doenças transmitidas dos animais para o homem.

Animais levados à Gerência de Zoonoses são examinados e recebem a vacina contra a raiva | Fotos: Renato Araújo / Agência Brasília

Localizada ao lado do Hospital da Criança de Brasília (HCB), a Gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses (Gvaz) dispõe de um canil e um gatil públicos. Ali também são feitos exames em diversos animais e a vacinação contra a raiva. “O nosso trabalho é preservar a saúde humana, diminuir o risco de uma pessoa se contaminar com doenças como raiva, leishmaniose e outras que podem ser transmitidas por animais”, explica o gerente da Gvaz, Isaías Chianca.

Localizado ao lado do Hospital da Criança de Brasília (HCB), o espaço dispõe de um canil e um gatil públicos

Em caso de maus-tratos, a denúncia deve ser feita ao Brasília Ambiental. Agora, quando um um animal é encontrado morto ou apresenta comportamento agressivo – os chamados sinais clínicos evidentes -, este é avaliado pelo órgão de controle de zoonoses. “Animais com suspeita de doença infecciosa grave, encaminhados por decisão judicial ou apreendidos por órgão ambiental como o Ibama, por exemplo, vêm para a nossa sede. Não é nosso propósito o recolhimento de qualquer animal das ruas”, pontua Chianca.

Gerente da Gvaz, Isaías Chianca explica que, em caso de maus-tratos, a denúncia deve ser feita ao Brasília Ambiental

O teste para a leishmaniose, por exemplo, é feito na Gerência de Zoonoses em cães e gatos. Transmitida pelo mosquito palha, a doença atinge tantos seres humanos quanto cachorros e pode levar à morte de ambos. A vacina contra a raiva é imediata. Além disso, o animal é colocado em observação por cerca de dez dias e, caso não possua nenhum tipo de doença, recebe vermífugo e é colocado para adoção.

Análise de morcegos e macacos

Morcegos e animais silvestres, como macacos ou saruês, são algumas das espécies recebidas ou recolhidas pelo órgão. A raiva, lembra Chianca, é transmitida por mamíferos. A Gvaz pode ser acionada por telefone e informada do endereço ou proximidade em que o animal está.

Agente de vigilância ambiental em saúde, Tirzah Beatriz atua diariamente na Zoonoses vacinando e fazendo a triagem dos animais

A agente de vigilância ambiental em saúde, Tirzah Beatriz, também é servidora da gerência. Ela atua diariamente na vacinação e na triagem dos animais. Segundo Tirzah, há um esforço diário de explicar como atua o órgão e sua função na preservação da saúde pública. “A vacina antirrábica é fundamental e aplicada por todo o DF. Mas uma demanda muito comum é orientar as pessoas de que aqui não é um abrigo de cachorros ou gatos. E, sim, de controle das zoonoses”, finaliza.

Serviço

Gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses
Telefone: 2017-1342
O órgão faz o recolhimentos de animais com suspeita de doença infecciosa, agressores e bichos silvestres como macacos, morcegos e outros.

Fonte: Agência Brasília

Redação
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