O Governo do Distrito Federal (GDF) investiu R$ 22 milhões na construção do Centro Educacional (CED) e do Centro de Ensino Fundamental (CEF). Serão cerca de 3 mil vagas ofertadas para a comunidade.
Essas unidades de ensino serão as primeiras do bairro Jardins Mangueiral, conjunto habitacional do Jardim Botânico – região com 127.500 habitantes – que, a partir de 2024, as crianças e adolescentes no local poderão estudar mais perto de casa.
No CED Jardins Mangueiral, as obras já iniciaram, o espaço já conta com as colunas de sustentação da laje do prédio de dois pavimentos. No terreno de 5.876,73 m², serão usados 3.914,09 m² para a construção de 18 salas de aula, auditório, salas de música, de artes plásticas, multimídia e de apoio pedagógico, além de grêmio estudantil, biblioteca, cozinha industrial, refeitório, vestiários e banheiros.
Com custo de R$ 11.963.826,74, a escola terá capacidade para atender de 1.150 a 1.500 estudantes dos anos finais e ensino médio, no entanto, depende do número de alunos com necessidades especiais e da abertura de vagas no turno da noite.
No caso do CEF Mangueiral, serão atendidas crianças dos anos iniciais e finais. O projeto conta com um edifício de três pavimentos, com 5.098,44m² de área construída, terá rampas e escadas, 20 salas de aula, salas de artes cênicas, de música, de leitura, de apoio pedagógico, de artes plásticas e de multimídia, grêmio estudantil, cozinha industrial, refeitório, vestiários e banheiros – tudo no padrão do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Estão previstos R$ 10.465.640 para a construção da unidade, que vai atender de 880 a 1.600 estudantes.
As novas escolas estão sob a coordenação da Regional de Ensino de São Sebastião, que responde por 26 unidades da própria região administrativa e uma do Jardim Botânico.
A coordenadora da regional de ensino Paula Pontes ressalta a vantagem das novas unidades, pois desafogarão as unidades de São Sebastião que hoje recebem esses alunos do Jardim Mangueiral. “Além de gerar economia no transporte de alunos que estudam em outras regiões, como o Plano Piloto”, complementa, “e [os jovens] não precisarão mais sair de perto de onde moram”.