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DF vai receber R$ 36 milhões para aumentar número de cirurgias

Governadora em exercício Celina Leão formalizou pedido de destinação de emendas parlamentares à rede pública nesta terça-feira (14).

A quantidade de pessoas aguardando por tratamento médico por meio de cirurgia eletiva na rede pública de saúde do Distrito Federal será reduzida, graças ao aporte de R$ 36 milhões destinado por deputados distritais e federais. Esse valor permitirá a realização de 25 mil procedimentos, o que é significativo, já que atualmente cerca de 30 mil pessoas aguardam por cirurgias na capital federal.

Nesta terça-feira (14), a governadora em exercício compareceu à Câmara Legislativa (CLDF) para formalizar a colaboração dos deputados distritais na redução da fila de cirurgias no sistema público de saúde do Distrito Federal. Essa ajuda foi acordada em um almoço com os parlamentares no último dia 3. Durante sua visita, Celina Leão entregou ao presidente da CLDF, Wellington Luiz, um pedido de destinação de crédito para a área de saúde.

Cada deputado distrital investirá R$ 1 milhão para ampliar o número de procedimentos disponíveis. A votação da destinação de crédito, que provém de emendas parlamentares, será realizada nesta quarta-feira (15), conforme informou Wellington Luiz. A Secretaria de Saúde receberá um total de R$ 24 milhões da CLDF, que será somado a R$ 12 milhões de recursos federais.

Os recursos serão destinados a procedimentos em ortopedia, com foco em cirurgias de membros superiores e inferiores (incluindo pé e tornozelo), além de cirurgias nas áreas de urologia, histerectomia (remoção do útero), colecistectomia (retirada da vesícula biliar) e proctologia. As cirurgias oftalmológicas também serão impulsionadas, com destaque para as operações de catarata, pterígio e pálpebras.

“Esta é uma visita de gratidão, de agradecimento aos 24 deputados distritais que estão colaborando com a Secretaria de Saúde. Vamos conseguir reduzir a fila de cirurgias em mais da metade”, afirmou Celina Leão. “Também aproveitamos o encontro para conversar sobre as medidas que o Governo do Distrito Federal está tomando para fortalecer o SUS (Sistema Único de Saúde)”.

Durante a reunião, um dos temas discutidos foi a criação do hospital de retaguarda, que tem como objetivo aliviar a demanda nas unidades de pronto atendimento (UPAs). A proposta é que a obra seja construída em módulos, seguindo o modelo de hospitais de campanha. Esse método permite uma construção mais rápida, com previsão de aproximadamente 90 dias para finalização, de acordo com as informações fornecidas. Além disso, foram discutidos o gargalo na contratação de anestesistas e a possibilidade de construção de uma Santa Casa em Brasília.

Na reunião com os parlamentares, a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, também esteve presente e adiantou o plano de realizar os primeiros 10 mil procedimentos, custeados pelas emendas parlamentares, no final de março. Segundo ela, as cirurgias de menor complexidade serão priorizadas, levando em consideração a gravidade da doença e o tempo de espera na fila. O Complexo Regulador de Saúde será usado para garantir transparência no processo.

O presidente da CLDF elogiou a parceria entre o Legislativo e o Executivo, destacando a importância da colaboração mútua na área da saúde. “Hoje, tivemos uma demonstração do comprometimento do Governo do Distrito Federal que nos sensibilizou”, afirmou Wellington Luiz. “Independentemente de questões partidárias e ideológicas, a Casa está de portas abertas para enfrentar todas as dificuldades relacionadas à saúde.”

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