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Ventiladores do Túnel de Taguatinga passam por teste de fumaça

Avaliação foi realizada com fumaça fria para verificar a velocidade dos 52 ventiladores, distribuídos nas duas galerias.

O sistema de exaustão do Túnel de Taguatinga, no Distrito Federal, passou pelo primeiro teste de fumaça nesta terça-feira (28). O objetivo do teste foi verificar a velocidade das pás e outros pontos estabelecidos em projeto. Todos os 52 ventiladores foram acionados com fumaça fria para realizar a avaliação, que contou com a presença de engenheiros e técnicos da Secretaria de Obras e do consórcio responsável pela execução das passagens subterrâneas.

Os primeiros 22 ventiladores foram testados no lado sul (sentido Avenida Elmo Serejo/Estrada Parque Taguatinga) e, em seguida, os 30 aparelhos do lado norte foram avaliados. “Todo dia é dia de teste de sistemas no Túnel de Taguatinga. Esse foi o primeiro teste de fumaça e o resultado não poderia ter sido melhor. Em apenas três minutos, os jato ventiladores eliminaram toda a fumaça”, destacou o secretário de Obras, Luciano Carvalho. Ele ainda ressaltou a importância do correto funcionamento do sistema de ventilação para liberar o túnel para o tráfego de veículos.

Além da velocidade, também foi verificada a capacidade de reversão dos ventiladores, que podem girar para os dois lados conforme a necessidade. “Se houver um incêndio dentro do túnel, o sistema de ventilação será capaz de empurrar toda a fumaça e calor para fora, protegendo as pessoas”, explicou Ricardo Miranda, diretor da Enprodes, empresa responsável pelo desenho dos sistemas do túnel.

Os ventiladores serão controlados de forma automatizada, assim como os demais equipamentos de segurança do Túnel de Taguatinga. No entanto, por motivos técnicos, a primeira testagem de fumaça ocorreu de forma mecânica, com a programação manual dos aparelhos. “Para isso, montamos um aparato energético, composto por subestações provisórias, com geradores e transformadores”, citou o engenheiro eletricista do SODF, João Paulo Nery.

Em fevereiro deste ano, o sistema de exaustão passou por uma avaliação de funcionamento, em que 22 unidades foram ligadas. O engenheiro eletricista Renato Sales Santos explicou que o teste serviu para checar o bom funcionamento dos aparelhos e orientar corretamente o fluxo de ar, já que alguns aparelhos estavam girando no sentido inverso ao desejado. “Reprogramamos o software e a direção foi ajustada”, concluiu Santos.

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