Nesta quinta-feira (21), a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) anunciou, por meio do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), a publicação de uma portaria que regulamenta o Programa Agentes da Cidadania. A iniciativa visa conceder autonomia a mulheres em situação de vulnerabilidade social, proporcionando uma bolsa social no valor de R$ 300, por até 12 meses.
O programa priorizará mulheres em extrema pobreza, registradas no Cadastro Único, aquelas em acompanhamento familiar nas unidades de assistência social, bem como mulheres em situação de violência e discriminação. É requisito essencial que a beneficiária resida na região administrativa com vaga disponível e seja a única integrante da família a receber a bolsa social do programa Agentes da Cidadania.
As participantes selecionadas serão envolvidas em um período de trabalho social, participando de encontros destinados à realização de atividades de convivência individuais, em grupo e comunitárias no território. O propósito é que, ao interagir com a equipe do projeto, essas mulheres possam construir medidas de acolhida e enfrentamento das situações vivenciadas.
Coracy Chavante, subsecretário de Assistência Social, explica a necessidade do programa: “No atendimento nas unidades, percebemos uma diversidade de situações e identificamos mulheres que vivenciam situações de vulnerabilidade, isolamento. Muitas delas são responsáveis pelo sustento da família. E essas mulheres não têm rede de proteção para lidar com essas situações que elas vivenciam. Então, a ideia de um programa como esse é fortalecer essa rede de proteção, criar possibilidades de essa mulher construir um projeto de vida, pensar na sua autonomia”.
O Programa Agentes da Cidadania será implementado inicialmente nas regiões administrativas de Ceilândia, Estrutural, Gama, Riacho Fundo I e Planaltina como um projeto piloto.
Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social, destaca que o programa vai além do auxílio financeiro: “Acreditamos que, ao fornecer esse suporte financeiro, não apenas aliviamos as dificuldades imediatas, mas também abrimos portas para a construção de um futuro mais seguro e estável. Essas mulheres têm talentos, habilidades e aspirações, e este programa visa ser um catalisador para que alcancem seu pleno potencial”.