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Os bancos de leite estão estimulando a retomada das doações após uma redução em janeiro

Em janeiro, o Distrito Federal não alcançou sua meta de coleta devido ao período de férias e ao aumento dos casos de dengue, influenciando no resultado. Agora, o objetivo é reabastecer o estoque.

O leite materno é considerado o padrão ouro em termos nutricionais para a alimentação de bebês até os seis meses de idade. Para os prematuros e bebês internados em unidades hospitalares, sua importância é ainda maior, pois supre as necessidades fisiológicas do organismo com as proteínas e nutrientes necessários. Por isso, é crucial que os estoques dos bancos de leite humano do Distrito Federal estejam sempre abastecidos.

No entanto, no primeiro mês do ano, o DF não alcançou sua meta de coleta, com as doações representando apenas 82% do objetivo de dois mil litros por mês. A coordenadora de Política de Aleitamento Materno da Secretaria de Saúde (SES-DF), Mariane Curado, destaca que durante o período de férias há uma diminuição no volume de doações, especialmente devido à proximidade com o Carnaval e ao aumento de casos de dengue, com muitas doadoras contaminadas.

Para alcançar a meta em fevereiro, os bancos de leite têm incentivado a retomada das doações. Um único frasco de 350 ml pode alimentar até dez bebês. “Qualquer mulher saudável que esteja amamentando pode ser uma doadora. A dengue não é uma contraindicação, pois realizamos um acompanhamento da saúde da doadora no próprio banco de leite. No entanto, é importante que ela se sinta bem ao fazer a doação”, explica a coordenadora.

Como doar

Para se tornar uma doadora, a mulher deve se cadastrar ligando para o Disque Saúde 160, opção 4, ou pelo site. O banco de leite entrará em contato para orientá-la sobre a coleta. Semanalmente, os militares do Corpo de Bombeiros do DF fazem o recolhimento do leite e fornecem novos frascos para continuidade das doações.

Quanto ao processo de ordenha, Mariane Curado explica que o leite deve ser colocado diretamente no frasco fornecido e, mesmo que não esteja completamente cheio, deve ser imediatamente congelado. A doadora pode deixar um copo de vidro fervido para coletas subsequentes, despejando o conteúdo sobre o leite congelado e retornando imediatamente ao local após a ordenha.

Processo de pasteurização

Após a coleta, o leite é submetido ao processo de pasteurização para eliminar microrganismos e é armazenado até a demanda. Esse processo permite manter os nutrientes importantes para os bebês, aumentando a validade do leite de 30 dias para seis meses.

Atualmente, o DF conta com 14 bancos de leite humano – dez da SES-DF, um federal (Hospital Universitário de Brasília/HUB) e três privados – e sete postos de coleta. “Atuamos em conjunto, como uma rede, atendendo bebês tanto na rede pública quanto privada”, acrescenta a coordenadora de Política de Aleitamento Materno.

O leite doado deve ser armazenado em frascos de vidro com tampa plástica, que podem ser solicitados ao banco de leite. Antes de serem usados, os frascos devem ser fervidos em água por 15 minutos. Durante a coleta, as mulheres devem usar touca e máscara, e mãos e braços devem ser higienizados com água e sabão, enquanto a mama deve ser limpa apenas com água.

A partir da primeira ordenha, o frasco deve ser identificado com a data da coleta e pode ser preenchido aos poucos, sendo sempre armazenado no congelador até ser recolhido pelos bombeiros.

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