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Benefícios sociais ofertados nos Cras e Creas do DF transformam a vida das pessoas

Desde 2019, os equipamentos públicos socioassistenciais do Governo do Distrito Federal realizaram 640 mil atendimentos, garantindo que nenhuma região administrativa fique desassistida.

Quando mais precisava de auxílio, a diarista Mery Lopes dos Santos, de 42 anos, encontrou no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) de Samambaia Sul uma luz de esperança para dias melhores. “Foi a garantia de que eu e meus filhos não iríamos mais passar fome”, afirma a mãe de três crianças.

Como beneficiária do programa Prato Cheio, Mery recebe parcelas de R$ 250 para ajudar sua família na aquisição de alimentos. Além disso, ela contou com o suporte da equipe da unidade socioassistencial para se inscrever na lista da Companhia de Desenvolvimento Habitacional (Codhab), como candidata a uma das unidades habitacionais construídas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) no Sol Nascente. A assistência recebida no Cras encerrou uma espera de mais de 13 anos pela tão sonhada casa própria. “Com a ajuda das profissionais do Cras, pude atualizar minha situação e, por sorte, fui selecionada. É a realização de um sonho e uma imensa felicidade saber que terei um lar para mim e meus três filhos”, relata. “Hoje, posso dizer que o Cras foi fundamental para colocar comida na minha mesa e realizar o sonho da casa própria”, completa.

Assim como Mery, milhares de outros moradores do DF tiveram suas vidas transformadas pelos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e de Referência Especializado de Assistência Social (Creas). Desde 2019, esses órgãos públicos foram responsáveis por 640 mil atendimentos.

Por meio desses centros socioassistenciais, pessoas em situação de risco social e vulnerabilidade conseguem acessar os benefícios e programas desenvolvidos pelo GDF. Embora representados por siglas semelhantes, Cras e Creas desempenham papéis distintos na cobertura e oferta de assistência social às pessoas que mais necessitam, embora operem de forma integrada e complementar. Os Cras têm como objetivo primário oferecer serviços básicos de proteção social, como orientação e encaminhamento para acesso a benefícios, programas de transferência de renda e atividades socioeducativas.

Por outro lado, os Creas têm um foco de atendimento em situações mais complexas e graves, como casos de violência doméstica, abuso sexual, exploração infantil e outras formas de violação de direitos.

“Esses são serviços complementares de assistência social, cada um com objetivos e funções específicas. Ambos oferecem programas, serviços e benefícios de assistência social”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “O Cras trabalha na prevenção e no fortalecimento dos laços familiares, concentrando-se na proteção social básica para famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade. Já o Creas oferece atendimento a famílias e indivíduos cujos direitos foram violados”, continua a titular da pasta.

Para o subsecretário de Assistência Social, Coracy Chavante, o aspecto mais importante do trabalho desses órgãos públicos é garantir a proteção social dessas pessoas. “Quanto maior a cobertura e a oferta de serviços desses órgãos, maior é a proteção; é o governo fornecendo segurança para famílias que enfrentam situações extremamente delicadas na vida, muitas vezes em completo isolamento social e em condições de insegurança alimentar ou de outro tipo”, defende.

Ampliação

O GDF tem investido na ampliação desses centros socioassistenciais. Atualmente, a capital conta com 32 unidades do Cras organizadas por territórios e divididas por endereço e áreas de abrangência. Além disso, existem outros 12 postos de atendimento do Creas espalhados pelas regiões administrativas (RAs), além do Creas Diversidade, focado especificamente em casos de discriminação por orientação sexual, identidade de gênero, raça, etnia ou religião.

Dos 44 centros existentes, cinco foram inaugurados pelo governador Ibaneis Rocha. Eles estão localizados no Sol Nascente, Porto Rico (Santa Maria), Itapoã Parque e o Cras Móvel. Paralelamente, o governo realizou reformas em vários equipamentos públicos, como o Centro Pop Asa Sul, Centro Pop Taguatinga, Cras Paranoá, Cras Brasília, Casa Flor e Serviço de Acolhimento Institucional para Adultos e Famílias (SAIF Areal).

Desde 2019, foram investidos quase R$ 50 milhões para ampliar a rede de assistência social do DF. Esse montante inclui tanto investimentos contínuos quanto pontuais, como contratos de aluguel, aquisição de computadores, mobiliário e manutenção predial.

Graças a esses investimentos, é possível afirmar que, atualmente, nenhuma região administrativa do DF está desamparada. Em todas elas, há pelo menos uma unidade destinada ao atendimento desse público. E há mais por vir. A Secretaria de Desenvolvimento Social do DF (Sedes) planeja inaugurar novas unidades socioassistenciais no Recanto das Emas, Sol Nascente, Santa Maria, Itapoã, São Sebastião e reabrir o Cras Samambaia Expansão. “É importante lembrar que as pessoas que utilizam os serviços do Cras e do Creas estão em situações de escassez de recursos e acesso a serviços públicos e, quando o GDF implanta uma unidade próxima de suas residências, o governo está alcançando quem mais precisa dos serviços públicos”, explica Chavante. “É crucial que o Estado busque ativamente as pessoas que mais necessitam dele”, acrescenta o subsecretário.

Amparo

O Serviço de Atendimento e Proteção Integral às Famílias (PAIF) é o principal serviço prestado pelo Cras. Ele se concentra em ouvir atentamente e compreender os contextos de vida e interações sociais que envolvem uma família. Com base nessa compreensão, são implementadas medidas para garantir que a família alcance um nível básico de proteção.

Além do PAIF, o Cras também oferece uma variedade de outros serviços para pessoas em situação de risco social, como: Cartão Creche; Cartão Material Escolar; Cartão Prato Cheio; Cartão Gás; Benefício de Prestação Continuada; Carteira de Idoso; Cesta de Alimentos Emergencial; e benefícios eventuais (auxílio natalidade, por morte, em situações de vulnerabilidade temporária e em situações de desastre e calamidade pública).

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