O Distrito Federal (DF) registrou uma queda nos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em 2024, com uma redução de 11% nos casos e 43% nas mortes em comparação ao mesmo período de 2023. Os dados fazem parte da última edição do Monitoramento da Síndrome Gripal e SRAG, divulgado pela Secretaria de Saúde (SES-DF) na quinta-feira (9).
Ao longo de 2024, foram contabilizados 6.388 casos de SRAG entre residentes do DF e 158 óbitos, em contraste com 7.173 casos e 275 mortes em 2023. A diretora de Vigilância Epidemiológica, Renata Brandão, ressaltou que 2023 foi um ano atípico devido à alta circulação do vírus sincicial respiratório (VSR), que impactou especialmente crianças. Para monitorar a circulação dos vírus respiratórios, o DF dispõe de dez unidades sentinelas, incluindo hospitais, UPAs e UBSs, que acompanham pacientes com síndrome gripal, caracterizada por febre, tosse ou dor de garganta. Essas unidades são cruciais para detectar surtos de vírus respiratórios e orientar políticas públicas de saúde. “As sentinelas funcionam como um termômetro, identificando os vírus mais circulantes e suas implicações, além de serem essenciais para o desenvolvimento anual da vacina contra a gripe”, destacou Renata Brandão.
A especialista também sublinhou que os dados de 2024 das unidades sentinelas revelaram o comportamento sazonal de vírus como rinovírus, influenza A e B, e o VSR. “Nos casos graves, o VSR apresentou um aumento em fevereiro, com pico em abril, e voltou a crescer em outubro, associado a outros vírus como influenza e rinovírus”, detalhou Brandão.
A covid-19 também apresentou aumentos em dois períodos: de janeiro a fevereiro e de julho a setembro, enfatizando a importância da vacinação e de medidas preventivas.
Prevenção
Diante do comportamento sazonal dos vírus respiratórios, a Secretaria de Saúde reforça as seguintes medidas preventivas: