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GDF lança painel digital para monitorar focos do Aedes aegypti

Nova ferramenta permite atualização rápida e planejamento estratégico no combate à dengue.

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) modernizou o Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti (LIRAa), principal ferramenta para monitoramento e combate à dengue. Agora, os dados estão disponíveis em um painel eletrônico online, atualizado com maior rapidez. O levantamento de janeiro de 2025 já pode ser acessado.

Segundo a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, a nova plataforma permite resposta mais ágil no combate ao mosquito. “O LIRAa é uma ferramenta estratégica para definirmos quais áreas do DF precisam de maior atenção. Com o painel online, conseguimos atuar com maior celeridade entre a coleta de dados e as ações de combate”, explica. Entre as medidas adotadas pela SES-DF estão visitas de agentes, borrifação intradomiciliar, instalação de ovitrampas e estações disseminadoras de larvicidas, uso do fumacê e campanhas educativas.

No painel digital, a população pode verificar o Índice de Infestação Predial (IIP) em cada região administrativa, além dos principais criadouros do Aedes aegypti, como potes, pneus, vasos e plantas. Mapas interativos facilitam o planejamento das ações preventivas.

A diretora de Vigilância Ambiental em Saúde (Dival) da SES-DF, Kenia Cristina de Oliveira, destaca que os dados ajudam a definir estratégias prioritárias. “Conseguimos, em tempo oportuno, identificar as áreas com maior infestação e direcionar as equipes para eliminar os focos do mosquito”, afirma. As informações também são compartilhadas com órgãos como administrações regionais e o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) para ações conjuntas.

Levantamento aponta Lago Norte com maior infestação

O primeiro levantamento de 2025 revelou que os agentes de vigilância ambiental visitaram 26.214 imóveis no DF, encontrando larvas do Aedes aegypti em 852 deles, o que representa um índice de infestação de 2,88%.

O Lago Norte registrou o maior percentual, com 10,48%, seguido por Sobradinho (6,43%), Arapoanga (5,87%), Itapoã (5,49%) e Taguatinga (4,33%). Já nas regiões do SIA, Riacho Fundo e Águas Claras, nenhuma larva foi encontrada durante as visitas.

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