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Estudantes vivenciam experiência musical com a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional

Musicalização e aprendizagem marcaram a manhã de cerca de 400 estudantes de escolas públicas de Brazlândia, Ceilândia, Taguatinga, Guará e Sobradinho nesta quinta-feira (6). Eles tiveram a oportunidade de mergulhar no universo da música clássica ao assistir a um concerto didático da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro, sob a regência do maestro Cláudio Cohen. A apresentação foi realizada na Sala Martins Pena, reinaugurada em dezembro de 2024.

A ação é uma parceria entre as secretarias de Educação (SEEDF) e de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) e a própria Orquestra, com o objetivo de aproximar os alunos da arte sinfônica e ampliar o acesso à cultura. Além dos músicos, o evento contou com a presença da subsecretária de Educação Inclusiva e Integral da SEEDF, Vera Lúcia Barros, e do secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes.

“Essa experiência é uma oportunidade de transformação para os nossos estudantes. Estarmos aqui, no nosso Teatro Nacional, é algo que precisamos agradecer muito ao governador Ibaneis Rocha, pois foi graças a ele que esse espaço voltou a acolher projetos tão importantes como este”, destacou Vera. “A música e a arte permitem que nossos alunos sonhem e realizem esses sonhos. Já tivemos estudantes que assistiram a concertos e, anos depois, tornaram-se musicistas.”

A gestora também destacou a continuidade da parceria entre a Orquestra Sinfônica e rede pública de ensino. “Uma vez por mês, a Orquestra abre o convite para a participação das nossas escolas, permitindo que os alunos conheçam os instrumentos, a música erudita e todo o universo da iniciação musical. Isso fortalece o trabalho que já realizamos dentro da grade curricular da educação em tempo integral”, finalizou.

“Estamos muito felizes em receber os alunos da rede pública do Distrito Federal no Teatro Nacional Cláudio Santoro. Ele não é apenas a casa de grandes espetáculos dos músicos e dos artistas em geral, mas também a casa de todo o público do DF e do Brasil. Receber as crianças no teatro não é apenas uma medida de formação de público, mas também uma forma de inspirar as crianças a buscarem a proximidade com as artes e com a música”, apontou o subsecretário do Patrimônio Cultural da Secec-DF, Felipe Ramon.

Conhecendo a orquestra

Antes do espetáculo, os estudantes tiveram a oportunidade de conhecer os sons dos instrumentos de cordas, madeiras, metais e percussão, entre eles violinos, violas, contrabaixos, harpa, flautas, oboés, trompetes e pratos.

Já durante a apresentação, eles ouviram um repertório com clássicos de Beethoven, além de trilhas sonoras do cinema, como Star Wars, de John Williams, e música brasileira, com Aquarela do Brasil e sucessos de Luiz Gonzaga.

Uma experiência única para o aluno da Escola Classe (EC) 12 de Taguatinga Arthur Miguel de Souza, de 9 anos, que visitou o teatro pela primeira vez. “Achei maravilhoso porque é grande e bonito, e esta é minha primeira vez aqui. O instrumento de que mais gostei foi o bombo, porque ele faz um som muito legal. Adorei”, contou Miguel.

Concerto didático

O maestro e regente da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional, Cláudio Cohen, ressaltou a importância do projeto Concertos Didáticos, que busca aproximar os estudantes da música erudita de forma acessível e interativa. 

“Nosso objetivo é garantir acessibilidade às crianças, permitindo que conheçam a Orquestra não apenas como espectadoras de um concerto tradicional, mas entendendo cada instrumento e família instrumental. Elas têm a oportunidade de ouvir obras clássicas e populares, além de se conectarem com essa manifestação artística que é a música de concerto”, explicou Cohen.  

O regente também destacou o impacto da reabertura do Teatro Nacional para a formação cultural dos alunos e da comunidade. “Nossa orquestra é pública, pertence à população do Distrito Federal e deve estar acessível a todos. Muitas dessas crianças, especialmente as mais novas, nem sabiam que o Teatro Nacional existia, pois ficou fechado por 11 anos. Hoje, elas estão entrando pela primeira vez na Sala Martins Pena e tendo essa experiência única”, finalizou.

*Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

Fonte: Agência Brasília

Redação
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