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Superlotação e precariedade em UTIs neonatais geram críticas na Câmara Legislativa

Parlamentares cobram providências do GDF para garantir atendimento a recém-nascidos.

A superlotação e as condições precárias dos leitos neonatais na rede pública de saúde do Distrito Federal foram alvo de debate na Câmara Legislativa nesta quinta-feira (6). Parlamentares criticaram a gestão da Secretaria de Saúde e cobraram medidas urgentes para solucionar o problema.

A deputada Paula Belmonte (Cidadania) destacou a insegurança vivida por mães que não encontram vagas para seus bebês em unidades de terapia intensiva (UTI) neonatais. “Não sei nem dizer o adjetivo para descrever o que significa para uma mãe, que espera nove meses para ter seu filho, enfrentar a incerteza de não haver vaga para as crianças que estão nascendo em Brasília”, afirmou. Ela pediu que o Governo do Distrito Federal (GDF) tome providências imediatas, sugerindo, inclusive, a realização de convênios com hospitais particulares.

O deputado Chico Vigilante (PT) também se pronunciou sobre o tema e reforçou as críticas à gestão da pasta. Ele mencionou a falta de leitos no Hospital Regional de Taguatinga e denunciou a interdição de uma ala no Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB) por falta de manutenção. “Não é a primeira vez que isso acontece, esse problema se repete constantemente”, alertou.

Para Vigilante, a crise não é causada por falta de recursos, mas sim por má administração. “O SUS é o melhor sistema público de saúde do mundo, o que ele precisa é ser bem gerido”, enfatizou. O parlamentar cobrou uma resposta imediata da Secretaria de Saúde para evitar que mais recém-nascidos fiquem sem atendimento adequado.

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