Nesta segunda-feira (30), a governadora em exercício, Celina Leão, participou do evento Entre os Eixos do DF, promovido pelo jornal Correio Brasiliense. Esse painel reúne representantes do governo, políticos e empresários para debater temas relacionados a economia, sustentabilidade e qualidade de vida.
Além da governadora, o evento contou com a presença do ex-secretário da Fazenda Everardo Maciel e do deputado distrital Chico Vigilante. No mais, ainda foram convidadas as secretárias de Saúde, Lucilene Florêncio, e de Educação, Hélvia Paranaguá, além do secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues.
Na oportunidade, a governadora defendeu a preservação do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF). Para a chefe do Poder Executivo do DF, a capital não teria condições de funcionamento sem esses recursos garantidos pela lei. Recentemente, parlamentares federais defenderam que o recurso deveria ser alterado ou retirado do DF após os atos antidemocráticos do dia 08 de janeiro.
No que diz respeito ao Fundo Constitucional do Distrito Federal, são usados para custear a organização e manutenção da Polícia Civil, da Polícia Penal, da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal. Além disso, os valores também servem como assistência financeira para execução de serviços públicos de saúde e educação.
Nesse sentido, há uma previsão de incremento do FCDF de 41,09% em 2023 – passando de R$ 16,2 bilhões para R$ 22,97 bilhões. Desse modo, para a segurança pública, o aumento é de 17,8% (R$ 10,2 bilhões). Já para a saúde, é de 64,05% (R$ 7,1 bilhões). Por fim, para a educação, o acréscimo é de 72,18% (R$ 5,6 bilhões).
“Nossa cidade hoje não funcionaria se não fosse o Fundo Constitucional”, ressalta a governadora em exercício, Celina Leão. “Brasília é a capital não só daqueles que escolheram morar aqui, mas de todos os brasileiros”.
Nesse contexto, o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, defende que o momento exige estabilidade nas ações entre poderes. “Precisamos de equilíbrio na atuação dos poderes, na diversidade política, para que a gente possa alcançar a paz”, aponta. “É pacificar, é ver o país em ordem novamente, com as pessoas reconhecendo e admitindo que a democracia deve sempre prevalecer”.