O Distrito Federal se prepara para receber o primeiro campo oficial de futebol americano da região. A planta da estrutura e o orçamento da obra passam pelos ajustes finais para que seja iniciado o processo licitatório. Com investimento de R$ 8,5 milhões, a miniarena de 5 mil m² será erguida no Taguaparque, com recursos originários da Caixa Econômica Federal.
A Administração Regional de Taguatinga elaborou o projeto do campo após o pedido de praticantes da modalidade. Na sequência, a Secretaria de Esporte e Lazer (SEL) apresentou os retoques necessários para adequação do campo ao parque, durante reunião com a administração e representantes do esporte.
“Nós estamos colocando em prática um pedido antigo da comunidade, que pleiteava um espaço adequado para a modalidade. Com certeza quem ganha é a população, que vai poder usufruir de mais um local voltado ao esporte e ao lazer”, celebra o secretário de Esporte e Lazer, Julio César Ribeiro.
Além do campo de futebol americano, a estrutura terá uma arquibancada coberta para 300 pessoas, estacionamento com capacidade para 130 veículos, dois vestiários para os atletas, dois para os árbitros, salas administrativas, banheiros comuns e para pessoas com necessidades especiais, sala de equipamentos e uma pista de atletismo de 500 m².
“O campo será sintético para podermos diminuir a necessidade de manutenção do gramado. Terá todas as marcações oficiais e toda a estrutura de futebol americano, tendo sido pensado justamente para atender os praticantes do esporte”, explica o chefe da Assessoria de Obras e Infraestrutura da SEL, Carlos Mohamad.
As obras têm previsão de começar no segundo semestre deste ano, a depender do andamento da licitação. Para o administrador regional de Taguatinga, Renato Andrade, o espaço vai atrair ainda mais público ao Taguaparque. “O futebol americano já é praticado por mais de 300 pessoas no DF, e, com o novo campo, poderemos movimentar o parque e fomentar ainda mais o acesso ao esporte”, diz.
A expectativa dos esportistas é que o novo campo de futebol americano seja palco de treinamentos e campeonatos, conforme revela o vice-presidente da Federação de Futebol Americano do Cerrado (Fefac), Felipe Takatsu. A entidade reúne oito times federados – sete masculinos e um feminino.
“Ter um campo próprio para o esporte nos dará tranquilidade para treinar, além de que a localização é muito positiva, de fácil acesso para os atletas e com boa visibilidade para as pessoas, como uma divulgação orgânica do futebol americano”, avalia Takatsu. “Com um espaço adequado, os times poderão treinar mais e estarão ainda mais preparados para as competições.”