Nesta terça-feira (15) o Sargento Aldhiney e o Sargento Ricardo Tobé foram recebidos pelo comandante-geral da corporação, oportunidade que tiveram para expor a preocupação de grande parte dos sargentos, de diversas turmas, que desejam fazer a prova do Processo Seletivo para o CHOAEM no âmbito da PMDF.
Ambos os sargentos são 70 mil, ingressos no início do ano 2000, e fazem parte de um grupo que defende a manutenção da regra atual, em que as vagas para o ingresso no Quadro de Oficiais administrativos são divididas em 50% para os Subtenentes mais antigos da PM e os outros 50% para os policiais com mais de 18 anos de Corporação.
Durante a reunião, o Coronel Pontes enfatizou que os temas relativos à carreira devem ser tratados brevemente em uma proposta de readequação de diversos pontos que necessitam ser mudados.
Segundo o comandante, talvez esse seja o momento de debater amplamente o tema CHOAEM com todos aqueles interessados no assunto.
Ele ainda reforçou que as emendas apresentadas à MP 971 não foram debatidas no âmbito do comando.
Perguntado sobre a reunião com deputado Luís Miranda e a cúpula da Segurança Pública, o comandante enalteceu a figura do relator, que segundo ele, tem se destacado ao saber ouvir os mais variados segmentos da segurança pública e da sociedade.
Reforçou que o deputado tem forte preocupação com a aprovação do reajuste da Segurança Pública.
Na reunião foi abordado ainda o tema da redução de interstício do mês de dezembro, tema que o comandante diz ainda estar afetado pela lei complementar 173/2020 e que seguirá dialogando com o governo.
Outro tema preocupante abordado na reunião, foi em relação ao término do Curso de Aperfeiçoamento de Praças (CAP I) e o Curso de Altos Estudos de Praças (CAEP I), Além do início do CAP II e III e CAEP II para 2020.
Segundo o Coronel Pontes, assim que a restrição de 40 dias de impedimento para os cursos forem retiradas (provavelmente em outubro), o desejo da corporação é dar prosseguimento aos cursos de aperfeiçoamento e altos estudos previstos para esse ano.
Por último, foi perguntado sobre os policiais militares que se encontram na condição de restrição médica e psicológica e que não estão conseguindo realizar os cursos do CAP E CAEP.
De acordo com o Comandante, no momento está sendo aplicada à portaria vigente, porém está encaminhando os casos referentes ao tema à junta médica para avaliação.
Sobre este último ponto é perceptível que o Comando está aberto ao diálogo e a sugestão para buscar a melhor opção para a Corporação.
“Percebemos por parte do comandante, sobre esse tema em específico, que o comando está aberto ao diálogo com esses policiais para chegarem a uma solução de consenso futura por meio de um possível debate sobre soluções regulamentares. Está aberto a sugestões.” Afirma Ricardo Tobé.
Ao final, os sargentos agradecem a cordialidade e recepção do comando e a preocupação com temas tão importantes que afetam diretamente a vida das praças.
“No mais, só temos a agradecer a cordialidade e a recepção extremamente respeitosa que tivemos por parte de nosso Comandante”