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Hip Hop contra a Fome celebra sua 13ª edição com objetivo de ajudar comunidades carentes

Evento de cunho social e cultural será realizado no Taguaparque nos dias 1º e 2 de setembro.

O projeto “Hip Hop contra a Fome” alcança sua 13ª edição oficial neste ano e traz consigo a missão de ajudar instituições e famílias em situação de vulnerabilidade por meio da cultura do hip-hop. O evento, que contará com o apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec/DF), será realizado nos dias 1º e 2 de setembro, no Taguaparque.

O projeto, que já teve edições bem-sucedidas nas cidades de Planaltina, Sobradinho e Ceilândia, tem se consolidado como uma iniciativa de destaque na luta contra a fome e a discriminação enfrentada pelo movimento hip-hop. A organização recebeu um fomento no valor de aproximadamente R$ 250 mil para garantir uma estrutura adequada ao público, incluindo acessibilidade.

Desde o seu início, o evento tem sido bem-sucedido na arrecadação de alimentos para comunidades carentes, somando mais de oito toneladas de doações em edições anteriores. Para Sidnei Barreto, cofundador e coordenador do projeto, o desafio de fomentar a cultura do hip-hop enfrenta barreiras devido à discriminação que o movimento muitas vezes sofre. Segundo ele, muitas pessoas julgam o movimento sem compreender seu papel nas lutas sociais e nos trabalhos socioeducativos. “A música reflete o que o movimento vive. Vivemos em tempos diferentes, mas as dificuldades são as mesmas”, afirma Barreto.

O local escolhido para a realização do evento será o Taguaparque, conhecido por abrigar tradicionalmente a Via Sacra, garantindo assim um amplo espaço para estacionamento e dispersão do público. O valor da entrada está previsto em torno de R$ 20, além da doação de 1 kg de alimento não perecível.

A programação do evento promete animar o público, com apresentações de artistas renomados no cenário do hip-hop nacional, como Realidade Cruel, A286, Mc Davi, Viela 17, Atitude Feminina, além dos DJs Toco, Hercules, Ketlen e Rafa Santoro.

Um dos destaques do evento é a participação do DJ Bola 8, integrante do grupo Realidade Cruel, que já atua há mais de duas décadas na cena do rap. Para Bola 8, a importância do “Hip Hop contra a Fome” transcende a arte e a música, sendo uma forma de expressão e conscientização para os jovens do Distrito Federal, contribuindo para evitar conflitos e violências entre gangues. “A música, dança e arte do hip-hop funcionam como elementos de promoção cultural para fazer letras, grafitti e dança de rua”, destaca o artista.

Marcos Paulo Inocêncio da Silva, o DJ Bola 8, ressalta que o evento já se tornou uma tradição em Brasília, disseminando a cultura hip-hop e, ao mesmo tempo, mostrando compromisso com o próximo, especialmente com aqueles em situações de vulnerabilidade. O Realidade Cruel, grupo do qual Bola 8 faz parte, possui uma trajetória de mais de 30 anos no mercado e já lançou mais de 12 produtos fonográficos. Atualmente, o grupo é composto pelos integrantes DJ Bola 8, Tm, Tuca Lellis e Markao.

Apresentações

➝ Realidade Cruel;
➝ A289;
➝ Mc Davi;
➝ DJ Ketlen;
➝ DJ Toco;
➝ DJ Hercules;
➝ Viela 17;
➝ Atitude Feminina;
➝ DJ Rafa Santoro.

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