Neste mês, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) iniciou o envio de mensagens de texto para incentivar a vacinação de crianças menores de 1 ano. Nesta primeira fase, mais de 4 mil mensagens serão enviadas pelo WhatsApp para 3,2 mil responsáveis, visando uma busca ativa de crianças com o cartão de vacinação desatualizado. As mensagens não solicitarão informações pessoais ou sigilosas. O texto incluirá os dados da criança – nome e último sobrenome. Além disso, o serviço não enviará documentos ou anexos suspeitos. Para segurança, o usuário deve verificar se a mensagem contém a marca oficial do GDF e o selo de verificação da conta. O sistema, de forma automática, perguntará se a pessoa que atendeu é a responsável pela criança. Se confirmado, informará qual vacina está em atraso, contra qual doença protege e os riscos de não receber o imunizante. Por fim, será perguntado se a criança será levada para vacinação ainda nesta semana.
O objetivo é incentivar que crianças menores de 1 ano atualizem a caderneta de vacinação, aumentando a cobertura vacinal, especialmente contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, influenza B, poliomielite e pneumocócica 10.
“A maior parte das vacinas é administrada em crianças, pois essa faixa etária é particularmente vulnerável a doenças infecciosas graves”, explica Sandra Araújo, coordenadora de Atenção Primária da SES. “A vacinação precoce protege contra doenças que podem ter consequências severas ou fatais em crianças, além de ajudar a prevenir a propagação.”
Estratégia
Para encontrar os pacientes, foram levantados dados de crianças entre 6 meses e 1 ano que não tinham o registro da terceira dose das vacinas penta, poliomielite e pneumo10. O levantamento também incluiu crianças nas faixas etárias elegíveis para a primeira ou segunda dose de rotavírus.
Desde a pandemia, a SES tem buscado novas estratégias para melhorar as coberturas vacinais e evitar a reentrada de doenças graves no DF. O serviço de mensagens é uma ferramenta do projeto de busca ativa de vacinação da Atenção Primária, após verificar a eficiência desse canal.
“As mensagens via WhatsApp são amplamente acessíveis e ágeis, garantindo que informações cruciais sobre vacinação sejam entregues de forma direta e oportuna”, reforça Sandra Araújo. “Além disso, permitem interação entre o cidadão e a Secretaria de Saúde para avaliar a intenção do responsável em vacinar a criança, contribuindo para o sucesso das iniciativas de imunização em larga escala.”
A expectativa, a partir deste projeto-piloto, é ampliar e automatizar o envio de mensagens para toda a população com vacinas não registradas.
Confira aqui os locais de vacinação disponíveis em todo o DF.