Estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Dia Mundial da Não Violência e Cultura de Paz, celebrado em 30 de janeiro, tem o propósito de fomentar a educação para a paz e a não violência. Em alinhamento com essa iniciativa, a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), por meio da Assessoria Especial de Cultura de Paz, preparou uma série de ações para o ano letivo de 2025.
Já no início do primeiro semestre, a secretaria promoverá oficinas voltadas para profissionais da educação, com o objetivo de capacitá-los na identificação de sinais que possam indicar situações de crise, como agressão, violência e bullying no ambiente escolar. Com o tema “Gestão de incidentes na perspectiva da cultura de paz”, essas oficinas serão destinadas a professores, gestores e merendeiras de todas as Coordenações Regionais de Ensino (CREs), começando por Sobradinho e Planaltina a partir de 12 de março.
“A SEEDF tem trabalhado para fortalecer a comunicação não violenta, a mediação de conflitos e o respeito à diversidade, promovendo valores que incentivam a educação para a integridade”, explica Ana Beatriz Goldstein, chefe da Assessoria Especial de Cultura de Paz. “Nossa prioridade é estimular o protagonismo dos estudantes, incentivando projetos dentro das unidades escolares que reforcem essa cultura.”
Iniciativas em destaque
Entre as ações implementadas, destaca-se o programa NaMoral, que cria um espaço de debate sobre honestidade, integridade e ética. Com atividades como oficinas interativas, jogos, bate-papos e palestras com especialistas em direitos humanos, o programa já apresenta resultados positivos. Professores relatam melhorias significativas no ambiente escolar, com a redução de conflitos e um aumento na disposição dos alunos para resolver desavenças de forma pacífica. O envolvimento das famílias também tem sido um diferencial na construção de um ambiente educacional mais acolhedor.
Outra iniciativa relevante é o programa Maria da Penha Vai à Escola, que reconhece e premia estudantes e profissionais da educação responsáveis por ações inovadoras no combate à violência de gênero. Já tendo impactado mais de 62 mil pessoas, o programa busca fortalecer ações protetivas para acolher e orientar estudantes em situações de vulnerabilidade.